segunda-feira, agosto 18, 2008

Por um Portugal mais limpo...


Boas! Sapientes e carismáticos visitantes do meu aprazível blog, tenho a dizer, antes de passar à apresentação do didáctico conteúdo desta postagem, que este texto foi escrito há já alguns dias, pelo que os referentes episódios foram já passados na semana passada, talvez antes.
É-vos com certeza conveniente saberemos motivos que me levaram ao atraso da publicação desta postagem. Pois bem, antes de vos referir estes motivos quero apenas que saibam que esta longa ausência da escrita não foi em vão, mas foi sim por motivos de investigação, investigação essa que penderá em prol do blog. Durante estes cerca de 4 meses de ausência de postagens no Hugo’s Point, efectuei uma viagem ao Tibete, onde recebi alojamento no Mosteiro de Ping Xiu Pong, um mosteiro de monges que respeitam a pureza da alma e vivem em harmonia com “a matéria”. Nesta estadia recebi um treino do Mestre Dai Un Po, onde aprendi diversas coisas: Aprendi a conter a dor através da respiração, conheci o caminho óctuplo de Buda e as quatro nobres verdades, aprendi a jogar mikado, ping pong e maijong. Do Tibete trouxe vários conhecimentos que espero poder partilhar convosco nestas postagens que decerto passarão a tocar-vos mais profundamente no espírito.
Depois desta curta introdução, passo a apresentar-vos então o texto em si, que foi para isso que vieram…

Houve um assalto a um banco em plena Lisboa. Finalmente aproximamo-nos do nível dos países desenvolvidos!
São este tipo de iniciativas que devem ser tomadas pela população portuguesa para responder ao apelo dos nossos governantes no que respeita ao desenvolvimento desta pequena província espanhola que é Portugal. Uma situação de reféns pareceu-me a mim ser uma forma de resposta a este tipo de apelo, sabendo que este tipo de situações são frequentes em países como os Estados Unidos. O que me arrelia mais no meio disto tudo foi o facto de, apesar do acto em si ter sido efectuado em Lisboa, Portugal, os assaltantes eram de nacionalidade brasileira. É chato! Finalmente uma ideia agradável e os sacanas dos brasileiros é que tomam a iniciativa. Não há direito!
Agora falando um pouco mais a sério, para mim a notícia foi chocante. Estava eu em casa duma amiga a jogar Buzz, quando entram pela porta da sala a dizer “Está a haver um assalto em Lisboa a um banco e há reféns!” Ouvido isto não fiz mais nada: Carreguei no botão amarelo do comando do jogo que sabia corresponder à resposta errada, sendo propositadamente eliminado da ronda do jogo. Fui à televisão da cozinha saber o que se estava a passar e foi aí que me apercebi da gravidade da situação: Afinal o botão amarelo correspondia à resposta certa! Tirei rapidamente uma 7up do frigorífico e fui jogar novamente Buzz, mas a verdade é que a minha pontuação a partir desse momento desceu drasticamente. O peso daquela notícia (do assalto ao banco) fez-me deixar de prestar atenção ao que a voz do Jorge Gabriel me dizia… “Queres estragar a campainha, jogador2?”
No final, tudo acabou bem para os reféns, mas menos bem para um dos assaltantes que acabou por ser alvejado e falecer. Ah, acabo de saber que afinal o assaltante não faleceu…após ser alvejado, ele acabou por morrer. O facto da polícia utilizar a expressão “falecer” deixa-me a sensação de que nos querem enganar...ninguém falece após levar um tiro. Somos capazes de falecer quando um cancro nos dita um fim à vida, e acho uma falta de respeito utilizarem este tipo de expressão quando “morrer” é a palavra certa! Mas já estou a divagar…
Poucos dias após o assalto, houve um incidente entre a polícia (se não me engano GNR) e três ciganos, o que resultou na morte duma criança de 11 anos de etnia cigana.
Prestando atenção a ambas as notícias, notei que em pouco tempo a nossa polícia limpou o sebo a um brasileiro e a um cigano. Finalmente começamos a limpar um pouco o país, já era tempo…Parabéns!


AGRADECIMENTOS: Hoje, após quase dois anos (faltam duas semanas) de escrita neste blog, as pessoas já me reconhecem na rua e vêm falar comigo. Normalmente perguntam-me “Olha lá, tu não és aquele frangueiro do Tires que acabou por ser dispensado nos juniores?!” ou então “Olha lá, tu não és aquele gajo que se espalhou ontem no passeio quando corrias atrás do autocarro?”. Respondo sempre afirmativamente a ambas as perguntas, pois sou honesto.
Um dia as pessoas hão-de me reconhecer como escritor, tal como é reconhecido o meu heterónimo José Rodrigues dos Santos, heterónimo esse que utilizo para escrever romances policiais.Obrigado a todos os que puxam por mim para postar neste blog, todas as postagens são dedicadas a vocês, escusado será dizer! Cumprimentos aos pais.

4 comentários:

Morce disse...

Pá deixa-me dizer-te em primeiro lugar, que o facto de teres umas postagens enormes dificulta o trabalho a qualquer comentador. Porquê? Porque me vejo obrigada a ter um caderninho aqui de parte para escrever tudo o que quero comentar, senão chego ao fim e não me lembro de metade!
Deixa-me começar por sublinhar a expressão... " ARRELIAR"... devo dizer-te que já não via isso ah bastante tempo, a única pessoa que a usa é a minha avó, e acho imensa piada. Os meus parabéns.
Uma vez que já estou farta de comentar, fico-me por aqui.

Beijinhos

Anónimo disse...

quando mandar no pais, vou te contratar para seres o meu assesor de imprensa... lol

Anónimo disse...

bahhhh brutal!!! para k ter peso na consciencia knd tens uma 7up na mao o comando do buzz na outra e tens a bela voz do jorge gabriel nada irritante a perguntar se n keres fod** a campainha??!! HUMM?

Anónimo disse...

LOOL obrigado ohhh grande jose rodrigues dos santos por seres uma forma de escape da brilhante escrita do hugo!! LOOOL