(Imaginem que está aqui uma
imagem muito bonita)
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Boas! Calorosos amigos de inúmeras postagens, antes de mais queria-vos apenas pôr a par de uma notícia deveras constrangedora: Devido a fracasso e falta de condições, ambas as rubricas que faziam parte deste blog foram canceladas sem data prévia de relançamento. Assim, hoje não terão oportunidade de verem respondidas todas as vossas perguntas e dúvidas que queriam colocar a Deus Nosso Senhor Jesus Cristo. A gerência deste blog pensou em trocar a rubrica “Deus Responde” por uma rubrica chamada “O avô das histórias”, mas após uma experiência catastrófica no Reino Unido, esta rubrica foi censurada e foram mandados executar todos os seus produtores.
Desta maneira vi-me de mãos vazias, dei por mim a pensar no que havia de postar hoje. Pensei, pensei, até não conseguir suportar mais o cheiro a queimado, até que me lembrei dum documento que está em minha posse já há muito. Um documento furtado da igreja cristã e que será aqui hoje, em primeira mão, revelado. Um documento que irá mudar radicalmente a vida e a razão de ser de muitas pessoas. O documento que vos trago hoje chama-se “O Evangelho de Hugo”! Mesmo antes de Lucas, Mateus, João e esses indivíduos todos terem escrito os seus evangelhos no Novo e Antigo testamento, já Hugo havia escrito a sua parte. Mas essa parte do Antigo testamento foi censurada pelo conteúdo não interessar à igreja cristã e para fazer dessa história que esse evangelho revela, um mito. E é essa mesma história que hoje vos trago para esclarecer um dos maiores mistérios da Igreja: Como é que a Virgem Maria deu à luz um filho chamado Jesus se ela era Virgem?? Aqui está a resposta…
Hugo, capítulo I, Versículo 1
Pergunto-me se algum dia conhecerei ser tão formoso e ajeitado como José, o marido daquela moça da pastelaria, Maria. José é um amigo meu, carpinteiro de profissão, que se reúne comigo e o com o nosso amigo Sérgio todos os fins de semana na Tasca do Ti-Sérgio da Luz. Somos um grupo unido e complementar. Eu, o possante engatatão da aldeia, Sérgio (o dono da Tasca) que é também presidente do clube de futebol mais popular aqui na Galileia com 3 sócios, e José que nos ajuda sempre que é necessário um de nós desabafar. Mas o que me surpreendeu mais, foi o facto de no fim de semana passado ter sido ele a sentar-se ao nosso lado e a começar a desabafar… Começou por nos fazer perguntas acerca das nossas relações com as nossas esposas. Respondi-lhe que ainda não era casado, e que tinha deixado de tentar ter algo com a filha do pasteleiro cá da terra. A rapariga era linda como a juventude da vida, de nome Tânia era filha do homem mais influente da terra, Cláudio. Cláudio era um homem de mão firme na filha, maltratava-a e eu nunca tinha visto isso de bons olhos. Eu tinha desistido desse namoro não pelo seu pai, mas sim por Tânia ser bonita demais para mim! Não que eu seja feio…mas havia muita concorrência e uma delas era Maximus, um romano que se havia mudado há pouco para a Galileia, adoptando o nome de Ano Maxono. Ano Maxono era tudo o que Tânia algum dia poderia sonhar: alto, musculado e com voz possante, capaz de afastar qualquer pretendente de Tânia.
Bem, como eu estava a dizer, José veio ter comigo e com Sérgio e começara a fazer-nos as perguntas sobre as nossas esposas. Além de mim, Sérgio respondeu que não sabia como ajudar, visto que a única experiência a nível sexual que ele havia tido tinha sido com a sua lagartixa de estimação, a Zéza. Foi então que ambos perguntámos a José qual a razão de ele se sentir tão em baixo e a resposta que ele deu foi a mais inesperada que poderia dar:
- A minha mulher traiu-me!
Eu e Sérgio mal podíamos acreditar nos nossos ouvidos. Perguntámos qual era a razão de ele ter tantas certezas sobre o que acabara de revelar, e este respondeu-nos que a sua esposa, Maria, estava grávida.
- Então e não terás sido tu?
- Claro que não fui eu – respondeu-me José na altura – a minha vida anda um caos, saio da carpintaria às tantas da noite, depois venho aqui enfrascar-me com vocês e depois ontem chego a casa e a minha mulher diz-me que tinha sido engravidada por um anjo! Vejam lá…eu é que chego a casa bêbado e ela é que me diz que um anjo violou-a! Cá para mim foi aquele pasteleiro…eu já o catei…
Sérgio perguntou-lhe que razões tinha ele para desconfiar de Cláudio, pelo que José respondeu que tinha sido uma amiga sua, Morceguinha, a contar-lhe.
Depois de todas as informações obtidas, lembrei-me de me dirigir a dois detectives privados lá da aldeia. Esses detectives eram conhecidos por terem desvendado um misterioso caso de desaparecimento de donuts. Falei com eles e deixei-lhes a missão de descobrir quem havia violado Maria, mulher de José, visto que ela não queria admitir quem era o responsável porque recebia constantemente ameaças de morte.
Dias passaram sem notícias dos detectives, até que recebo finalmente um telefonema: (estou a brincar, no meu tempo na Galileia ainda não haviam telefones, pelo que recebi um fax): “Hugo, descobrimos o local do crime e temos testemunhas que afirmam ter sido o pasteleiro a possuir Maria sem o seu consentimento.”
Dirigi-me de imediato ao escritório e eles esclareceram-me de seguida:
- Hugo…o que se passou foi muito simples. Lembra-se do caso dos donuts desaparecidos que eu e o meu colega desvendámos? Foi precisamente por volta dessa altura que a esposa do seu amigo José foi possuída. Ela estava nesse dia a trabalhar na pastelaria de Cláudio, porque ele teve de se ausentar (segundo ele afirma). Mas nós descobrimos que não, Cláudio não se havia ausentado! Isso tinha sido apenas um pretexto para trazer Maria para a sua pastelaria, provocá-la com os inúmeros doces e regalos que a sua pastelaria proporciona aos clientes, e violá-la!
- Não pode!
Eu estava incrédulo, os detectives haviam feito um excelente trabalho e eu estava decidido a contar tudo ao meu amigo José. Quando cheguei a sua casa, havia uma grande confusão a seu redor. Afastei um preto que estava em cima de um camelo juntamente com outros dois brancos, e deparei-me com o nascimento do menino Jesus. José estava triste, a desabafar com o burro o nascimento do seu rebento:
- Olha burro…antes tivesses sido tu…
No dia seguinte acordei com o carteiro a bater-me à porta (nesse tempo já existiam carteiros). Entregou-me uma carta cujo remetente era de Jerusalém. Lia-a e reparei que a carta era do meu amigo José:
“Fugimos da Galileia pois o rei Pilotes mandou-nos executar por eu ter matado o gordo do Cláudio! O Maxono regressou a Roma e é agora o gladiador mais mortífero das arenas da capital italiana, agora tens Tânia por tua conta! Arrifa-lhe!”
Soltei uma lágrima e fui de seguida à procura de Tânia. Hoje, passado uma semana do triste incidente, casei-me e a minha mulher Tânia já está à espera de trigémeos. Sou um homem feliz!
Sérgio continua dono da Tasca mas foi despedido da presidência do seu clube de futebol, após a derrota com o Tires da Galileia por 15 a 0!
Desta maneira vi-me de mãos vazias, dei por mim a pensar no que havia de postar hoje. Pensei, pensei, até não conseguir suportar mais o cheiro a queimado, até que me lembrei dum documento que está em minha posse já há muito. Um documento furtado da igreja cristã e que será aqui hoje, em primeira mão, revelado. Um documento que irá mudar radicalmente a vida e a razão de ser de muitas pessoas. O documento que vos trago hoje chama-se “O Evangelho de Hugo”! Mesmo antes de Lucas, Mateus, João e esses indivíduos todos terem escrito os seus evangelhos no Novo e Antigo testamento, já Hugo havia escrito a sua parte. Mas essa parte do Antigo testamento foi censurada pelo conteúdo não interessar à igreja cristã e para fazer dessa história que esse evangelho revela, um mito. E é essa mesma história que hoje vos trago para esclarecer um dos maiores mistérios da Igreja: Como é que a Virgem Maria deu à luz um filho chamado Jesus se ela era Virgem?? Aqui está a resposta…
Hugo, capítulo I, Versículo 1
Pergunto-me se algum dia conhecerei ser tão formoso e ajeitado como José, o marido daquela moça da pastelaria, Maria. José é um amigo meu, carpinteiro de profissão, que se reúne comigo e o com o nosso amigo Sérgio todos os fins de semana na Tasca do Ti-Sérgio da Luz. Somos um grupo unido e complementar. Eu, o possante engatatão da aldeia, Sérgio (o dono da Tasca) que é também presidente do clube de futebol mais popular aqui na Galileia com 3 sócios, e José que nos ajuda sempre que é necessário um de nós desabafar. Mas o que me surpreendeu mais, foi o facto de no fim de semana passado ter sido ele a sentar-se ao nosso lado e a começar a desabafar… Começou por nos fazer perguntas acerca das nossas relações com as nossas esposas. Respondi-lhe que ainda não era casado, e que tinha deixado de tentar ter algo com a filha do pasteleiro cá da terra. A rapariga era linda como a juventude da vida, de nome Tânia era filha do homem mais influente da terra, Cláudio. Cláudio era um homem de mão firme na filha, maltratava-a e eu nunca tinha visto isso de bons olhos. Eu tinha desistido desse namoro não pelo seu pai, mas sim por Tânia ser bonita demais para mim! Não que eu seja feio…mas havia muita concorrência e uma delas era Maximus, um romano que se havia mudado há pouco para a Galileia, adoptando o nome de Ano Maxono. Ano Maxono era tudo o que Tânia algum dia poderia sonhar: alto, musculado e com voz possante, capaz de afastar qualquer pretendente de Tânia.
Bem, como eu estava a dizer, José veio ter comigo e com Sérgio e começara a fazer-nos as perguntas sobre as nossas esposas. Além de mim, Sérgio respondeu que não sabia como ajudar, visto que a única experiência a nível sexual que ele havia tido tinha sido com a sua lagartixa de estimação, a Zéza. Foi então que ambos perguntámos a José qual a razão de ele se sentir tão em baixo e a resposta que ele deu foi a mais inesperada que poderia dar:
- A minha mulher traiu-me!
Eu e Sérgio mal podíamos acreditar nos nossos ouvidos. Perguntámos qual era a razão de ele ter tantas certezas sobre o que acabara de revelar, e este respondeu-nos que a sua esposa, Maria, estava grávida.
- Então e não terás sido tu?
- Claro que não fui eu – respondeu-me José na altura – a minha vida anda um caos, saio da carpintaria às tantas da noite, depois venho aqui enfrascar-me com vocês e depois ontem chego a casa e a minha mulher diz-me que tinha sido engravidada por um anjo! Vejam lá…eu é que chego a casa bêbado e ela é que me diz que um anjo violou-a! Cá para mim foi aquele pasteleiro…eu já o catei…
Sérgio perguntou-lhe que razões tinha ele para desconfiar de Cláudio, pelo que José respondeu que tinha sido uma amiga sua, Morceguinha, a contar-lhe.
Depois de todas as informações obtidas, lembrei-me de me dirigir a dois detectives privados lá da aldeia. Esses detectives eram conhecidos por terem desvendado um misterioso caso de desaparecimento de donuts. Falei com eles e deixei-lhes a missão de descobrir quem havia violado Maria, mulher de José, visto que ela não queria admitir quem era o responsável porque recebia constantemente ameaças de morte.
Dias passaram sem notícias dos detectives, até que recebo finalmente um telefonema: (estou a brincar, no meu tempo na Galileia ainda não haviam telefones, pelo que recebi um fax): “Hugo, descobrimos o local do crime e temos testemunhas que afirmam ter sido o pasteleiro a possuir Maria sem o seu consentimento.”
Dirigi-me de imediato ao escritório e eles esclareceram-me de seguida:
- Hugo…o que se passou foi muito simples. Lembra-se do caso dos donuts desaparecidos que eu e o meu colega desvendámos? Foi precisamente por volta dessa altura que a esposa do seu amigo José foi possuída. Ela estava nesse dia a trabalhar na pastelaria de Cláudio, porque ele teve de se ausentar (segundo ele afirma). Mas nós descobrimos que não, Cláudio não se havia ausentado! Isso tinha sido apenas um pretexto para trazer Maria para a sua pastelaria, provocá-la com os inúmeros doces e regalos que a sua pastelaria proporciona aos clientes, e violá-la!
- Não pode!
Eu estava incrédulo, os detectives haviam feito um excelente trabalho e eu estava decidido a contar tudo ao meu amigo José. Quando cheguei a sua casa, havia uma grande confusão a seu redor. Afastei um preto que estava em cima de um camelo juntamente com outros dois brancos, e deparei-me com o nascimento do menino Jesus. José estava triste, a desabafar com o burro o nascimento do seu rebento:
- Olha burro…antes tivesses sido tu…
No dia seguinte acordei com o carteiro a bater-me à porta (nesse tempo já existiam carteiros). Entregou-me uma carta cujo remetente era de Jerusalém. Lia-a e reparei que a carta era do meu amigo José:
“Fugimos da Galileia pois o rei Pilotes mandou-nos executar por eu ter matado o gordo do Cláudio! O Maxono regressou a Roma e é agora o gladiador mais mortífero das arenas da capital italiana, agora tens Tânia por tua conta! Arrifa-lhe!”
Soltei uma lágrima e fui de seguida à procura de Tânia. Hoje, passado uma semana do triste incidente, casei-me e a minha mulher Tânia já está à espera de trigémeos. Sou um homem feliz!
Sérgio continua dono da Tasca mas foi despedido da presidência do seu clube de futebol, após a derrota com o Tires da Galileia por 15 a 0!
FIM
AGRADECIMENTOS: Desta feita, não faço agradecimentos mas sim dedicatórias! Dedico este post à igreja católica por ter tantos segredinhos irritantes como a Nasa. Prometo-vos a vocês, caros amigos, que quando for presidente da Nasa candidatar-me-ei também à presidência do Vaticano e vocês serão os primeiros a verem revelados todos os segredinhos irritantes que ambas as instituições possuem! Cumprimentos aos pais.
