sexta-feira, dezembro 12, 2008

Promo do programa Bastante Irritante

Boas! Caros fãs ou meros críticos de cinema, para vocês trago hoje o vídeo promocional do novo programa que estreará brevemente aqui no Hugo's Point: Bastante Irritante. Este programa terá como apresentadores o vosso estimável redactor Hugo e o seu pupilo António.
A esta imbatível dupla junta-se também Pedro R e Cláudio P.
Fica aqui o cheirinho, divirtam-se! Cumprimentos aos pais.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

A estação Natal


[Legenda da imagem:
- Cor-de-alaranjinha - Verão
- Verdinho - Outono
- Vermelhinho, Bordôzinho, Magentazinho, ou até mesmo côr-de-vinhinho - Natal]



Boas! Indeléveis fãs ou imprescindíveis visitantes do meu magnificente blog, não estivéssemos nós a aproximarmo-nos da data do nascimento do menino Jesus, trago-vos hoje uma postagem sobre aquela que, superando Expo’s 98, superando Rock’s in Rio, superando tudo e todos, consegue ser sempre a época mais esperada do ano. Por isso, sem mais demoras, vos apresento a postagem a que dei originalmente o nome de A estação Natal.

Um leitor com um olhar mais perspicaz sobre a sociedade já reparou, com certeza, neste facto, no entanto, eu apenas ontem me consciencializei do que ocorreu à mentalidade humana há algum tempo:
O Natal deixou, verdadeiramente, de ser um dia. Isto ainda vai mais longe, se eu garantir, tal como posso visto que este blog é meu, que o Natal já é mais que uma época. O Natal passou a ser, desde há um tempo que é difícil precisar, uma estação do ano.

Esta é a mais pura das verdades, e é um facto que é impossível de discordar. Antigamente, quando eu era criança, ou melhor, no meu tempo…o Natal dividia-se em três partes: comprava prendas com a minha mãe para a família uns dias antes do Natal, no dia 24 à meia-noite abriam-se as prendas e no dia 26 à tarde o meu presente partia-se ou avariava-se, conforme o caso, e a minha mãe não tinha o talão de compra para trocar. Mas hoje não. Hoje em dia o Natal começa no fim de Outubro, quando os Shoppings começam a colocar a decoração de Natal por todo o lado, bem como a respectiva música, começam as promoções de Natal de todo o tipo de lojas, incluindo sex shops (já não é a primeira vez que vejo um catálogo com o seguinte slogan: “ PROMOÇÃO DE NATAL: Compre um lubrificante Luboflex de 20cl e leve, totalmente gratuito, um vibrador que emite OH-OH-OH a cada 250ª rotação!”. Também é pelo fim de Outubro que começam a anunciar na televisão os mais variados bonecos e brinquedos novos, e o pior é que a publicidade desse tipo de produto passa a cada dois minutos! É incalculável o número de vezes que eu já vi hoje o anúncio com a música “É a CARLOTA BADALHOCA, ela faz xixi! (voz de menina: É o máximo!), tens de lhe lavar a pachachinha e mudar a fralda! (voz de menina: e dá traques de verdade!). Quando mudares a fralda leva-a a passear! (voz de menina: A Carlota Badalhoca até pode arrotar!) …”.
Enfim, este é o início de Natal, mas ainda está longe de chegar o seu final. Para quem pensava que o Natal acabava logo no dia 25 estava enganado. E quem pensa que o Natal acaba no dia 6, dia dos reis, em que a árvore de Natal deve ser desmontada, também está longe de conhecer a verdade. O Natal acaba, memorizem por favor, uma semana antes da Páscoa! Como a Páscoa não tem um dia preciso, também não vos posso dar o dia concreto do fim do Natal, no entanto posso-vos dizer que é lá para meados de Abril. E perguntam vocês: “Oh Hugo, mas então o Natal acaba em Abril? Porque é que dizes isso meu safadinho?” E eu respondo, muito simplesmente: O Natal acaba nessa altura porque é somente uma semana antes da Páscoa que os centros comerciais, lojas, ou outro tipo de estabelecimento retiram a sua decoração de Natal e começam a pôr a decoração da Páscoa! Isto é tão claro como a água!
Por isso, vamos lá fazer as contas. Natal: Outubro (final), Novembro, Dezembro, Janeiro, Fevereiro, Março, Abril. Seis meses! Isto dá cabo do Inverno e da Primavera, por isso ambos passam à história e passa a haver apenas três estações: o Verão, que passa a começar em Abril e acaba em Setembro, o Outono, que passa a ter apenas um mês, de Setembro a Outubro, e o Natal, que ocupa os meses acima referidos. Isto à primeira vista parece complicado mas, de facto, não é. (Analisar imagem de abertura de postagem).

Para finalizar, gostaria de informar o estimado leitor de que o Natal, para além de tudo o mais, é uma época de alegria e paz, é altura de darmos as mãos aos nossos inimigos e desculparmo-nos. Por estas razões, este ano espero sinceramente que os meus inimigos tenham a decência de me enviar uma SMS a pedirem-me desculpa. Quando aos meus amigos, uma boa prenda de Natal é suficiente.

AGRADECIMENTOS: Hoje, sendo dia 8 de Dezembro (data que nada tem de especial), quero agradecer às pessoas que não conheço e a quem não faço a mínima ideia que existam. Para além disso, gostaria, se me dão licença, de dedicar esta postagem a duas pessoas que são simplesmente geniais e que muitas vezes me inspiram na altura de escrever os meus textos: Victor de Freitas (prestigiado actor, produtor, realizador, professor doutor, animador, escritor, amador, amante e desinfectante) e Luís Lino (conceituado ser ruminante de origem queniana doutorado em ciências do sono e do vinho tinto). Um grande bem-haja a eles! Cumprimentos aos pais.

sábado, novembro 22, 2008

IV Salão Erótico de Lisboa - um espaço de cultura


Boas! Proeminentes fãs ou retraídos visitantes do meu irreverente blog, hoje, antes de passar ao texto a que o título da postagem se refere, devo alertar-vos de que este texto foi classificado para maiores de 18. Para quem pensa que este aviso não deve ser levado a sério…não levem, não tem importância. Mas estão alertados de que esta postagem possui conteúdos explícitos. Assim sendo, boa leitura!


Recentemente frequentei o IV Salão Erótico de Lisboa, na conceituada FIL, Parque das Nações. No momento em que recebi o convite para me dirigir ao reputado Salão, senti-me como se, em criança, me tivessem convidado para visitar a fábrica de brinquedos do pai natal. No entanto, quando me aproximo das imediações da FIL, dou-me de caras com uma fila maior do que muitos dos seios que ambicionava visualizar naquela noite. Apinhada de encalhados, algumas almas pervertidas e poucos meros analistas e investigadores do sexo, como era o meu caso, a fila prolongava-se por mais de 300 metros, mas a fluidez com que esta entrava no pavilhão era considerável.
Quando me aproximo da entrada do pavilhão, encontro meia dúzia de polícias, de ambos os sexos, que procedem à apalpação dos entusiasmados visitantes. Pensando que se tratava do primeiro entretenimento da noite, quando chegou a minha vez comecei a mandar piropos e a provocar à agente da autoridade que me inspeccionava. Infelizmente, a inspecção era verídica e a agente da autoridade não gostou de me ouvir dizer “então, é só aí que vais apalpar, querida?” e “vê lá a arma que tenho aqui no bolso do meio”, pelo que passei o resto da noite na esquadra.
No dia seguinte, tentei novamente a minha sorte e lá consegui entrar finalmente no pavilhão. Ao penetrar (não há termo mais adequado) no Salão, finalmente percebi a razão de viver. Toda a minha vida, todos estes 19 anos, não eram senão uma mera preparação para aquilo que os meus olhos estavam prestes a contemplar. Logo à minha esquerda, encaro um palco com uma stripper a brincar consigo própria, enquanto um convidado mal-disfarçado do público estava em palco a ser seduzido pela mesma profissional de danças eróticas. Dando as boas-vindas à minha primeira erecção da noite, prossegui a minha visita naquela que, pensava eu, seria a noite da minha vida.
Não demorei muito a descobrir que, afinal, o Salão Erótico não é mais do que cerca de 8 palcos que cercam um pavilhão com sex shops no meio. Sentindo os primeiros sinais de desilusão, contava os segundos para que chegassem as 22:00 horas dessa noite, hora essa em que, anunciava o cartaz, haveria uma sessão de sexo ao vivo. No entanto, chegando a “hora-H”, nada se passa e decido ir afogar as minhas mágoas assistindo ao 15º strip-tease da noite, onde pude avaliar uma bomba loira de trajes reduzidos que chegou a cruzar o olhar comigo, o que me fez sentir aquilo que me pareceu ser uma pequena ejaculação.
Durante o resto da noite fui visitando as mais variadas sex-shops que se espalhavam pelo pavilhão, descobrindo artefactos que não fazia a mais pequena ideia existirem (penso que a maior parte dos artefactos a que tive acesso naquela noite foram desenvolvidos pelos Astecas, entre o século XIV ao XVI). A colecção de filmes que tive o prazer de admirar era bastante simpática e incluía os mais variados títulos desde “Aventuras com um Rott-Weiller” a “Na quinta com a Jessicah”, tudo, obviamente, títulos traduzidos.

Não faltava espaço, também, para a literatura, naquele que, a meu ver, foi o mais completo espaço de aculturação que alguma vez frequentei. De tempos a tempos lá via eu um ou outro jornal sexual exposto nas bancadas espalhadas pelo Salão. Tendo, também eles, grandes títulos como referência, o jornal Sexus, de publicação semanal (segundo consta na primeira página) chamou-me particularmente a atenção. Na edição que adquiri, o nº 1066 que saiu quarta-feira, 8 de Outubro de 2008, podia-se ver uma jovem de peitos ambiciosos a espreitarem pelo seu generoso decote. Após uma breve leitura do primeiro artigo, passei desde logo a ver o meu vocabulário sexual a aumentar consideravelmente. O referente artigo contava uma aventura sexual dum jovem que, conta ele, tinha bastante medo de efectuar relações sexuais devido às doenças sexualmente transmissíveis. Como é lógico, não irei analisar pormenorizadamente o conteúdo do artigo aqui neste pudico blog, no entanto, posso partilhar com o leitor algumas passagens que me permitiram abastar as minhas expressões sexuais:A história desenrola-se nas imediações duma cidade universitária, à noite, quando o nosso jovem de 23 anos encontra um casal de namorados a praticar o amor. Esta imagem provocou-lhe um enchimento nas calças, transcrevo, “O caso é que quem se alegrou foi o meu pássaro, quando vi um casal de namorados a mandar uma trancada de pé…”. (Pensando eu que a expressão “trancada” estava fora de moda, admito que esbocei um sorriso ao ver que afinal a expressão é ainda utilizada na mais prodigiosa literatura). Continuando, o jovem, ao ver o casal a executar pecaminosamente o acto sexual, decide por bem também ele se divertir, masturbando-se: “…e então decidi afastar-me para trás de umas árvores e começar a “falar sozinho”, ou seja, a fazer mais uma das minhas roscas”. (Aqui está uma expressão que desconhecia totalmente. “Fazer uma rosca”. Prodigioso!). Prosseguindo a história, é então que, a meio do acto de se masturbar, o jovem é confrontado por duas mulheres, o que lhe provocou uma irritação explícita, transcrevo, “Porra! E eu com o nabo na mão, todo palpitante, frustrado por não ter chegado ao fim.”. No entanto, as nossas duas amigas não estavam ali para repreender o nosso jovem, mas sim para ajudá-lo na sua árdua tarefa. E é aqui que, no texto original, surge novamente a palavra “rosca”, numa das frases da interlocutora: “Vamos brincar um bocado, para que isso que tens na mão não amoleça. Conseguiste pôr-me quente com essa rosca, amigo!”. (Neste momento somos capazes de detectar o primeiro traço da personalidade da nossa jovem: a fácil sociabilização. Ainda agora encontrou o jovem de “nabo na mão” e já lhe chama amigo. Isto é de dar valor, fossem todas as mulheres assim!). Passando mais à frente, para ser breve, a jovem que se aproximou do nosso amigo, transcrevo “…sentou-se comigo no chão e agarrou-me na tranca.” Mais à frente, detectamos finalmente o bom humor que também caracteriza a nossa protagonista, quando ela exclama: “Vem, despacha-te, que não está muito tempo para ficar com o rabo ao léu!”
Sendo o restante conteúdo do artigo demasiado pormenorizado, creio não estar em condições para desenvolver mais esta postagem, deixando o resto da história à vossa imaginação. Tudo o que posso revelar é que o nosso amigo teve dificuldades que deixaram a nossa protagonista bastante irritada.

Depois de ler este primeiro artigo do jornal, dei por encerrada a minha visita ao Salão Erótico, visto que é bastante repetitivo: Vários palcos onde, de vez em quando, lá há um strip-tease feminino, outro masculino, e pouco passa disso. Profundamente desiludido por nem ter encontrado vestígios da minha idolatrada Sylvia Saint, abandonei o IV Salão Erótico de Lisboa.

Mais tarde, em casa, fiz umas quantas roscas…mas isso não interessa a ninguém, desculpem.


AGRADECIMENTOS: Antes de passar aos agradecimentos, deixo aqui a informação de que todas as passagens referentes ao jornal Sexus são verdadeiras, bem como muitas passagens do texto. Hoje devo agradecer particularmente ao jornal Sexus por me ter facultado o belo exemplar que ainda hoje guardo com carinho debaixo da minha almofada e ao qual ainda dou um beijo de boa noite antes de me deitar. Obrigado também aos leitores que chegaram ao fim desta que foi, possivelmente, das postagem mais longas que já publiquei! Cumprimentos aos pais.

segunda-feira, novembro 17, 2008

Um novo rosto na literatura lusitana - Carlos Nobre, Pacman


Boas! Caríssimos fãs ou conjecturados visitantes deste imponente blog, hoje, para vossa calculável insatisfação, não vos trago uma postagem mas sim uma pequena história que se sucedeu ontem neste blog e que muitos de vocês (se não todos) ficaram aparte.



Ontem, dia 16/11/2008, o gerente/director/presidente/responsável/escritor deste blog (que por acaso sou eu) editei uma postagem neste mesmo blog que satirizava um dos vocalistas dos da Weasel, Pacman. A referida postagem, como é habitual, não tinha como objectivo ofender nenhum dos apreciadores da música da banda em questão, muito menos o seu vocalista.
O que se passou foi que, pelos vistos, a postagem chegou aos olhos dos elementos do fórum oficial dos da Weasel que teceram duras críticas sobre o texto que eu escrevi. Para complicar um pouco mais a minha pequena história de intrigas, um dos moderadores do fórum, André (conhecido também por p.l.u.r.) entrou em contacto comigo via Messenger a demonstrar os argumentos pelos quais aquele meu texto estava a passar os limites dos aceitáveis. Compreendendo o seu ponto de vista e querendo evitar conflitos com mais indivíduos, fiz questão de retirar a postagem do blog, bem como de fazer um pedido de desculpas público no fórum da banda.
Hoje, dia 17/11/2008, reflecti sobre o sucedido e cheguei à conclusão que acabei por fazer o mais acertado. No entanto, penso também que os nossos antepassados lutaram por hoje termos o direito inegável da liberdade de expressão, e que, por este blog ter como último objectivo ofender terceiros, os leitores dos textos deste blog deverão conter uma mente aberta e poder de encaixe de piadas que, muitas vezes, são escritas contra a verdadeira opinião do autor.
Por estas razões, decidi que hoje deveria voltar a colocar o texto à disposição daqueles que realmente têm poder de encaixe de piadas que possam ser lançadas a pessoas que idolatram, ou mesmo àqueles que se dirigem a este blog para lerem a opinião de uma pessoa que verdadeiramente nada percebe daquilo que escreve. Para essas pessoas, e só para essas, o texto (com algumas modificações oportunas) está disponível abaixo. Agradeço os comentários que alguns dos visitantes teçam em relação ao texto, mas devo deixar o aviso de que comentários de pessoas com pensamentos promíscuos que optem por deixarem críticas de conteúdo ofensivo serão eliminados. Obrigado pela atenção.


---------------------------------------------------


Boas! Estimáveis fãs ou afáveis visitantes do meu cabotino blog, hoje falar-vos-ei dum tema que me foi chamado a atenção recentemente por uma pessoa que preferiu recorrer ao anonimato, e que, como é habitual neste tipo de casos, não pude deixar de escrever sobre o ocorrido. Para quem se interessa por coisas profundamente monótonas e insípidas, por favor, prossiga a leitura.

Carlos Nobre Neves, mais conhecido por Pacman, lançou recentemente um livro (a aproximadamente um mês) que é uma compilação das suas crónicas na revista do Correio da manhã. Uma espécie do que o Ricardo Araújo Pereira já fizera há algum tempo atrás com as suas crónicas na revista Visão. Mas então…o que trará de novo este rosto que se estreia na literatura portuguesa com o livro “Um outro amor: diário duma vida singular”? Muito! Para quem já leu as crónicas do indivíduo em causa na revista do Correio da manhã, saberá tão bem como eu que as suas crónicas são uma bela leitura de casa de banho e que dão um jeitão quando demoramos um pouco mais a fazermos as nossas necessidades, assim como quem já ouviu um CD dos da Weasel, banda a que tal personalidade pertence, saberá com certeza que o senhor é um verdadeiro prodígio a inventar palavras novas.
Para além desta sua primeira grande obra, que se juntará, certamente, aos grandes nomes da literatura contemporânea portuguesa como Gonçalo Amaral ou até mesmo Carolina Salbgado, Pacman tem já planeado, lá para o final do ano, o lançamento da sua primeira colecção de sonetos intitulada “Eu, como sou”. Para os mais curiosos, tenho em minha posse um dos muitos sonetos que o leitor poderá desfrutar com a compra deste volume:
Chovia lá fora, por Pacman:

Chovia lá fora,
E eu penso para mim:
Que belo som faz a chuva,
Plim-plim-plim…

Oiço o vento a soprar
Tipo uma cena bué má
Enquanto escrevo uma música
Com um uuhh-uhhh, yá-yá!

Leio a tua carta
E sinto-me apaixonado
Por cada palavra que escreves
Fico mais “acampangado”!

Os meus manos estão cá dentro
Bem juntinhos, ai tão bom!
Gosto muito de tocar tambor
E fazer Pom-pom-pom.


(AVISO: Este blog possui informação altamente falaciosa e muito raramente possui qualquer tipo de verdade. Apesar dos versos acima terem um potencial tremendo para bater qualquer Luis de Camões, foram escritos não por Pacman mas por mim. Assim como também é falso que o Pacman lançará um livro de sonetos…pelo menos que seja do meu conhecimento…)

Como podemos verificar após uma breve leitura deste belo soneto, a colecção de sonetos de pacman será, resumidamente, um ajuntamento de características que definem as letras musicais dos da Weasel: letras sem sentido, invenção de palavras e um vocabulário rico em onomatopeias.
Para finalizar esta postagem, gostaria apenas de advertir o leitor de que eu não sou contra a existência dos da Weasel pois até costumava gostar da banda na sua essência, e também não tenho nada contra o seu lead-singer. Apenas custa-me a perceber como é que uma pessoa que critica quem ganha a vida a falar da vida dos outros, acaba por editar um livro em que faz, precisamente, aquilo que afirma abominar. (Sim, é verdade que ele fala bastante do Benfica, e de música, entre outros temas, mas acaba por fazer criticas a determinadas personalidades).



AGRADECIMENTOS: Hoje tenho simplesmente a agradecer aos da Weasel por actualmente fazerem músicas tão complexas que me facilitam a vida para quando preciso de arranjar “batidas” para fazer letras a gozar, como as que contemplarão futuramente neste blog. Na verdade, as músicas da banda são simplesmente uma gigantesca repetição de “loops” que se estende por mais de três minutos de música. Um prodígio!
Sei que seguramente me criticarão por eu estar a fazer pouco duma das bandas mais comerciais portuguesas, mas acreditem, gosto tanto de da Weasel como muitos dos leitores, no entanto, tenho olhos para ver aquilo em que se tornaram. E como diz o outro, o pior cego é aquele que não quer ver! Cumprimentos aos pais.
-------------------------------------------------
AGRADECIMENTOS: No presente dia desejo agradecer ao André (p.l.u.r.) por me ter chamado a atenção ao nível a que me estava a meter ao escrever tais barbaridades sobre o seu idolatrado Pacman, e também, já agora, à frequentadora deste blog, Maria Ana, pela correcção que me apresentou no seu comentário. Muito obrigado! Cumrpimentos aos pais.

domingo, novembro 09, 2008

O canal benfica


Boas! Afáveis fãs ou simplesmente visitantes do meu faustoso blog, hoje, nesta postagem, fugirei um pouco à minha secreta promessa de nunca escrever sobre futebol neste digno pedaço de poço de cultura que é o meu blog. No entanto, fica aqui a minha palavra de que jamais se discutirá futebol neste blog enquanto eu for o director-executivo do mesmo. Feitas as advertências, aqui está a postagem de hoje.



Recentemente, a televisão portuguesa foi alvo de um dos maiores golpes na história do nosso país. Não me refiro à 79ª série dos morangos com açúcar nem à nova novela da TVI onde podemos vislumbrar a Rita Pereira montada num cavalo. Não. Refiro-me sim ao novo canal que foi estreado neste mês de Outubro, o aclamado Canal Benfica!
Bem sei que nunca referi futebol nas minhas postagens, mas, visto o impacto deste acontecimento à escala mundial, não posso deixar de exaltar os fundadores do Canal Benfica publicamente.


Em primeiro lugar, a pessoa ou pessoas que tiveram a ideia de inaugurar este canal tiveram um primoroso sentido de oportunidade, visto que não ficaram indiferentes ao escandaloso abandono da Sic Comédia da grelha de canais da TV cabo, e, por isso, decidiram criar um outro canal que o pudesse substituir com o mesmo nível de humor: o Canal Benfica!


Em segundo lugar, gostaria de congratular o grande cérebro por detrás de toda esta ideia visto que, a partir de hoje, os adeptos benfiquistas poderão deixar de assistir aos jogos do seu clube na liga dos campeões no Canal História, mas sim no seu novo Canal Benfica! Já era tempo de alguém ponderar sobre este assunto…


E, por último, soube hoje através de um noticiário bastante credível que a primeira emissão do Canal Benfica teve um conteúdo bastante científico, o que a mim me fez olhar para este clube com outros olhos. Soube que a primeira emissão deste canal referiu-se a um projecto científico que se estreou recentemente no CERN (na Suíça) e que é, nada mais, nada menos, do que um acelerador de partículas. Este acelerador de partículas, vi eu no documentário apresentado pelo Canal Benfica, permitirá aos cientistas criar em laboratório uma imitação dos primeiros segundos da criação do universo, há milhões e milhões de anos, vendo assim o nascimento dos primeiros planetas, das estrelas, das galáxias e do Rui Costa.


Para finalizar esta postagem, gostaria de informar o estimado leitor de que, visto que agora qualquer fulano, ou empresa, ou clube, ou associação pode ter um canal na TV Cabo, o Hugo’s Point estreará em breve não um canal, mas sim um programa de conteúdo didáctico-informativo de seu nome Bastante Irritante, que se encontra já em gravações. Pensámos também em fazer uma novela em vez de um programa vulgar, mas, visto que nem a Alexandra Lencastre nem o Paulo Pires se demonstraram disponíveis para participar, julgámos não fazer sentido arriscar fazê-la.





AGRADECIMENTOS: Desta feita gostaria de congratular o próximo presidente dos Estados Unidos da América, o meu compincha Barack, pela sua imponente vitória na luta por um lugar na Casa Branca. Sendo eu um velho amigo e confidente do Barack, ele já me informou das primeiras acções que tomará como presidente dos E.U.A. : Serão instalados néones à volta da Casa Branca, bem como um poderoso sistema de colunas de som e subwoofers. Assim sim, tenho orgulho em ser norte-americano! Cumprimentos aos pais.

domingo, outubro 19, 2008

Blogues

Boas! Admiráveis amigos ou casuais visitantes deste desprezível blog, trago-vos hoje uma postagem sobre um tema bastante sensível e que, por isso, não deve ser lida por pessoas facilmente impressionáveis.
Faço desde já o aviso: Este blog não é recomendado a pessoas invisuais ou analfabetas.
Feito o aviso…boa leitura!

Há blogues e blogues…o meu é diferente porque é um blog e não um blogue. Mas para garantir que me faço entender, vou-vos explicar mais ou menos a forma favorita de fazer blogues em Portugal.
Existem muitos bons blogues, obviamente. Também existe uma quantidade ilimitada de gente egocêntrico-depressiva que faz blogues. Passo a explicar sucintamente:
O meu blog, por exemplo, é um blog pseudo-humorístico, que, apesar do esforço, há-de ser sempre um condenado à miséria mas, ainda assim, um blog digno. E perguntam vocês: “Ó Hugo, então mas se o teu blog é um fracasso, estás para aí a dizer que é digno porquê?!” E eu respondo: Porque o meu blog, assim como tantos outros que pertencem à blogosfera portuguesa, pode não ser interessante, mas, para ser escrito, precisa de criatividade, imaginação (repararam que são sinónimos?), pesquisa, entre outros aspectos fundamentais para um blogue ter a mínima seriedade. E, para além de tudo isto, preenche os requisitos mínimos de boa escrita. Quando falo deste leque de blogues que possuem mesmo que seja uma ínfima quantidade de dignidade, refiro-me a blogues musicais, blogues culturais, entre outros, bem como também ALGUNS (poucos) blogues pessoais. Mas aqui está um problema dos blogues pessoais: ninguém quer saber de vocês, de quantas viagens de transportes públicos fizeram esta semana, de quantas vezes foram passear com o vosso namorada e caiu-vos o gelado, de quantas acções rebeldes tiveram para com os vossos pais. Não interessa.
Há, como em todos os casos, excepções à regra. Blogues que, apesar de serem pessoais, não caem no ridículo dos blogues pessoais na generalidade. E aqui saúdo vivamente os escritores deste tipo de blogues: blogues pessoais que fazem reconhecimentos a pessoas, a instituições, a grupos ou que de vez em quando até metem um vídeo ou foto sua engraçada…e também aqueles que, apesar de serem blogues pessoais, os seus autores insistem em escrever de forma adequada. Aí tudo bem.
Agora só peço é que não caiam no ridículo de postarem uma média de três vezes por dia, do género:

Dia 19/5/2008, 18:34
- Hoje estava a comer um pacote de batatas fritas mas caiu-me no chão e um cão comeu-as por mim ahahahah.
Dia 19/5/2008, 18:37
- Ainda à bocadinho estava uma mosca no meu quarto, matei-a mas depois apareceu logo outra. Ihihihihihih
Dia 19/5/2008, 18:42
- Dei um pum. LOOOL

Isto é um dos vários tipos de blogues pessoais que repugno. Outro exemplo, blogues pessoais de pessoas que parece que cospem para os dicionários:

Dia 19/5/2008, 17:55
- Hoje tava num bus e vi uma xavala a comer um gelado. Foi uma cena bue marada porque nos bus não se pd comer.

Dia 23/5/2008
- Fui a um concerto bue fixe dos Esqueleto de cão, a voz do gajo é poderosíssima e sou uma prostituta.

Por mim tudo bem, mas vamos lá a ter em atenção porque há pessoas que pouco percebem de escrita e que depois vão ver os vossos blogues e ainda menos ficam a perceber. Não custa nada escreverem bem. (Este foi um pedido do ministério da cultura).
Um tipo de postagem que aprecio de ver em especial são postagens do género:

Dia 19/5/2008, 19:47
- Gosto de quem gosta de mim, sou como sou.
- Gosto de queijo ralado nas batatas fritas.
- Gosto de passear à beira-mar com o meu namorado.
- Gosto de sai à noite com os meus amigos e dançarmos até de manhã.
- Gosto de música, cinema e tudo o que me transmita boas sensações.
- Gosto de moçambicanos.
- Gosto de belgas, sumos do minipreço, hambúrgueres do Mac e salsichas.
- Adoro jogar vólei.
- Gosto do pôr do sol quando viajo de comboio.
- Gosto de adormecer a ouvir o som da televisão.
- Gosto de vibradores que tenham mais de 4 velocidades.

Acredito que seja muito divertido fazer a selecção de coisas que gostamos, mas não é algo que vá marcar alguém…não é algo que me faça pensar depois de fechar a janela do blogue, não é nada.
E só para finalizar a minha postagem, há ainda um tipo de blogues que não aprecio que são os que têm a mania que podem julgar os outros blogues, começam todos da mesma forma, e terminam sempre de igual modo. Do género:

Dia 19/10/2008, 01:17
“Boas! […]
Há blogues e blogues…[…]
AGRADECIMENTOS: […]”



AGRADECIMENTOS: Hoje tenho de agradecer particularmente a todos os elementos da blogosfera mundial que visitem este miserável blog. Mesmo sem querer, às vezes podemos tocar as pessoas, marcar uma posição ou até mesmo influenciar positivamente alguém. Mais uma vez tenho de dizer que este blog é altamente falacioso e o seu escritor é um indivíduo reles que não contribui em nada para o bom funcionamento da sociedade. Cumprimentos aos pais.

segunda-feira, setembro 29, 2008

(Entre parênteses) - Noite de 26/09/2008


Boas! Saudáveis fãs ou meros visitantes do meu íntegro blog, trago-vos hoje uma postagem de perfil pessoal, já que reporta o sucedido na passada sexta-feira dia 26 de Setembro, quando um grupo de adolescentes se juntou para passar a noite juntos numa casa desabitada em Tires, Cascais. Os adolescentes em questão possuem desequilíbrios a nível mental, o que proporcionou uma noite bastante divertida para os presentes. A este tipo de postagem pessoal passarei a denominar de ENTRE PARÊNTESES, já que os leitores não familiarizados com as pessoas mencionadas na postagem em questão poderão assim, através do título da mesma, evitar a leitura desta. Assim sendo, aqui está presente um episódio desenrolado na noite que acima mencionei:

Vasco: ronc… (o ronc é o ressonar dele)
Hugo: Porra, o Vasco já tá a ressonar?
Sérgio: Caga nisso, ele já se cala…
Vasco: RONC…
André: Meu, ainda só passaram dois minutos desde que ele tá a dormir!
Hugo (aperta o nariz ao Vasco, o que o faz parar de ressonar): Pronto, já se cal…
Vasco (interrompendo-o): ROOONC!
Sérgio: Epá, é impossível…
Hugo (dá dois pontapés na cabeça do Vasco com um força considerável): Vasco cala-te lá meu!
Vasco: ROOOOOONNNNCCCC
André: F**** eu passo-me, vou-lhe dar uma paralítica f****
(André agride Vasco com um murro nas costas com bastante força)
Vasco: ROOOOOOOOOONNNNNCCCC
André: Ainda ressonas?!?!?!?!
(André agride o Vasco nas costas dando um murro com toda a sua força nas costas dele)
Vasco: Ai… (Atenção: o gemido de dor do Vasco assemelhava-se mais a um “hãn” de indiferença. O espancamento não o acordou)
Hugo: Epá não dá, tentem adormecer assim…
Vasco: ronc…Ronc…RONC…ROONC…ROOONNNCC…ROOOOOONNNNCCCCC!!!!!!!
Hugo: Não dá, desisto, eu passo-me com isto!
(Hugo pega nas suas coisas e dirige-se para o andar de cima para dormir num dos quartos. Quando está já a deitar-se e o ressonar do Vasco não passa agora dum murmúrio longínquo, o Sérgio abre a porta do quarto onde Hugo descansava)
Sérgio: Anda cá ver isto meu…
(Hugo desce as escadas atrás de Sérgio)
(Imagem: Todos os convidados a dormirem, excepto André que está com uma vassoura na mão. Vasco ressona violentamente com a cabeça coberta com um alguidar que Sérgio lhe tinha previamente colocado. André dá balanço ao cabo da vassoura, batendo de seguida violentamente com o respectivo cabo no alguidar colocado em cima da cabeça do Vasco.)
Vasco: ROOOOONNNNCCCC
(Hugo, André e Sérgio boquiabertos. Surpreendentemente apenas Tânia acorda sobressaltada com o barulho. Os restantes convidados apenas abriram os olhos, voltando a adormecer pouco depois)
André: Eu mato este gajo…
Tânia: Tão parvos ou quê?!?!
(Hugo pira-se para o andar de cima com medo que Tânia lhe bata. André, Sérgio e Tânia sobem ao andar de cima para passarem a noite).

Este foi apenas um dos muitos episódios desenrolados na noite da passada sexta-feira, dia 26 de Setembro de 2008. Entre sustos na despensa e arrotos violentos, podemos dizer que foi uma noite bem passada.

Alguém: “Vasco, é a tua vez de jogar! Vasco!...Vasco?”
Vasco: “ROOOONNNNC”

Para a próxima vez já sabemos quem é que NÃO convidamos…


AGRADECIMENTOS: Hoje agradeço aos convidados que compareceram na minha antiga casa para uma noite encantadora. Lamento qualquer transtorno que o ressonar do Vasco lhes tenham causado. Cumprimentos aos pais.

terça-feira, setembro 23, 2008

My Super Sweet Nineteen (tradução: M****, Já Tenho 19 Anos!!)


Boas! Afáveis fãs ou casuais visitantes do meu voluptuoso blog, tendo eu executado recentemente a transição crucial dos 18 para os 19 anos, sinto o dever de partilhar com os meus leitores menores de idade as sensações vividas dentro do meu ser quando alcancei este mágico número de idade. E, por isso, aqui vos apresento uma postagem a que dei o nome “My super sweet nineteen” .


No outro dia fiz 19 anos. E fazer 19 anos não é como fazer outra idade qualquer, é uma data muito especial, não só porque vem depois dos 18 mas também porque vêm antes dos 20.
Quando fazemos 18 anos julgamo-nos adultos, no entanto, agora aos 19, considero que só serei adulto quando tiver 20. O engraçado é que, vistas as coisas, agora só tenho um ano para dar uma volta de 180 graus na minha vida e tornar-me crescido! Tenho precisamente um ano para me começarem a crescer pêlos púbicos, para me crescer a barba e para desenvolver o meu órgão sexual para uma medida aceitável. (Porra, já tenho tudo isto desde os 8 anos!)


Esta coisa de se ser adulto tem muito que se lhe diga! Já posso dar beijos na boca sem pedir autorização à minha mãe e já posso também ver vídeos para adultos nos sites sem me sentir de consciência pesada por mentir ao carregar no botão que confirma que temos 18 anos. As noites que eu passei sem dormir por ter esse peso na consciência…
De facto, sou um fã bastante assíduo de vídeos pornográficos. Acho que esses filmes têm uma magia em volta deles muito grande, e as interpretações nos mesmos são bastante convincentes! Desde o dia em que vi uma senhora a digerir as fezes de outra que acredito piamente que as fezes humanas são refeições que nos podem deixar cheios! (de vontade de vomitar).


Mas ser adulto não significa apenas ter idade legal para se poder ver filmes pornográficos. Significa também que podemos…hum…fazer muitas outras coisas que agora não me lembro.


Agora falando um pouco mais seriamente, e penso que seja a primeira vez que o faço neste blog, a partir do momento em que sou adulto, exijo que os meus amigos o sejam também! Outra exigência que faço a esses mesmos amigos é que deixem de ser imaginários.


A verdade é que ser um adulto humano é muito mais difícil do que ser um animal irracional adulto. Enquanto a lei dos animais irracionais adultos é reproduzir e morrer, nós humanos temos, entretanto, de reproduzir com preservativo por nos preocuparmos com as DST’s. Mas de resto, é tudo igual.


Para finalizar, aos 19 anos apercebo-me que ser criança é que é divertido! Poder brincar com carrinhos, construir castelos na areia, ver canal panda enquanto comemos gomas, chorar aos berros no centro comercial quando a mãe não nos compra o brinquedo que queremos…Não é que eu tenha deixado de fazer estas coisas, mas agora quando choro aos berros no centro comercial por a minha mãe não me ter comprado a mochila do Ruca para eu levar para a escola, as pessoas olham para mim de lado e eu não me sinto muito à vontade.



AGRADECIMENTOS: Hoje quero agradecer à Vodafone por finalmente me ter enviado o meu super computador do programa E-escolas, depois de já ter acabado o ano lectivo à cerca de 4 meses e eu já ter feito o medido há mais de 5! Por outro lado, não quero agradecer esta postagem à DGV (Direcção-Geral de Viação) pelo facto de eu já ter passado no exame prático há 7 meses e ainda não ter recebido a carta de condução! Cumprimentos aos pais, menos aos dos funcionários da DGV.

domingo, setembro 14, 2008

FUMAR MATA!


Boas! Prezados e estimados fãs, ou visitantes casuais do meu irreverente blog, trago-vos hoje uma postagem de conteúdo melodramático, seja lá o que isso queira dizer. Desde mais peço desculpa pelo conteúdo ordinário da imagem acima, mas gostei! Antes de passar à postagem em si, tenho a informar-vos que ouvi ontem nas notícias que afinal este ano sempre houve verão, mas foram poucas as pessoas que o viram. Quanto à postagem aqui está ela:

Às vezes tenho problemas em perceber as pessoas. Quanto aos animais, no geral, não tenho esse problema, a não ser com os bichos-da-conta porque não percebo nada de matemática! Bom, depois desta acho que a postagem vai ficar por aqui…
Agora sinceramente, há atitudes que me parecem demasiado desesperadas para não serem descriminadas e humilhadas em público, como acontece com o idiota que um dia acordou, abriu as cortinas da janela do quarto, assim como a respectiva janela, olhou para o sol, ouviu os passarinhos a cantar ao longe, inspirou fundo e gritou: “Sou gaaay!! Já agora, vou mandar pôr uma frase patética nos maços de cigarros pra ver se as pessoas deixam de fumar! Que ideia brilhante!”
Durante os meus anos de convivência com frases como “FUMAR MATA!” ou “Fumar prejudica gravemente a sua saúde e a dos que o rodeiam” ou ainda frases que apelam ao fumador que deixe o seu vício caso contrário não irá possuir os níveis de esperma habituais, bem como outras frases que certamente os leitores estão a par, nunca vi nenhum fumador olhar para a estampagem no maço e dizer “Epá, fumar mata…isto é que é uma chatice…o melhor é eu largar este vício…”. Não! Por outras palavras, o que eu quero aqui patentear é que essas frases não têm vindo a mostrar qualquer tipo de resultado, pelo que penso que está na altura de as exterminar! Essas frases são apenas mais um exemplo de publicidade enganosa: FUMAR MATA! Então…se fumar mata, não fumar não mata? Então um não-fumador (como é o meu caso, obrigado) quando olha para os maços com essa frase pensa “Epá, então tenho mais probabilidade de sobreviver do que aquele pateta que fuma! Deixa-me cá atirar para a frente daquele autocarro em andamento para ver se é verdade…” Na verdade este foi um pensamento que me ocorreu, mas acabei por não executar este plano.
Bom, o que eu quero dizer é que essas frases absurdas NÃO DÃO RESULTADO, e os maços hoje em dia parecem mais um objecto para coleccionar do que um objecto que tem uma utilidade bastante…útil… Para vos dizer a verdade já assisti a diálogos do género:


- Olha lá, tens algum maço que dizer aquela cena marada do esperma?
- Ya meu, tens algum para a troca?
- Ya man, tenho aquele que diz “prejudica a sua saúde…” repetido!
- Oh, mas esse está buéda de batido!
- Tens razão, bóra jogar à macaca…


Se esta tendência de se inventarem mais frases para se meterem nos maços continuar, fica aqui dito que eu próprio vou inventar uma caderneta que os fumadores vão poder comprar e depois retirar as frases do maço para colar na mega-caderneta! Desta forma, passarão a existir pack’s de 4 frases por maço, e assim os fumadores poderão começar a sua colecção, como se fazem com os cromos! Seria muito mais divertido não é verdade? Os filhos a coleccionarem os cromos dos jogadores da primeira liga e os pais a passarem um bom bocado com eles a colarem também eles os seus cromos na sua própria caderneta! Que génio, isto sim, é uma boa ideia!
Para finalizar, tenho só a declarar que estou certo de que o senhor que teve a ideia irritante das frases nos maços, foi o mesmo que, noutro qualquer dia acordou, abriu as cortinas da janela do quarto, assim como a respectiva janela, olhou para o sol, ouviu os mesmos passarinhos a cantar ao longe, inspirou fundo o orvalho da manhã e disse “E que tal se eu inventasse um despertador diferente no telemóvel? É isso! Vou meter um relógio vivo numa ilha deserta a saltar dum lado pró outro, com uma voz insuportável a gritar o nome da pessoa que aderir aos altos berros e a mandá-la acordar! Que ideia brilhante! Já agora, Rafael, tira daí o dedo que me estás a aleijar…”



AGRADECIMENTOS: Quero hoje agradecer à UNESCO, à UNICEF, à AMI e à Angelina Jolie por apoiarem as crianças em África, assim como àquele que descobrir quem é o senhor responsável pela ideia exposta na postagem. Recompensa: Um toque Jamba para o teu telemóvel!!! Cumprimentos aos pais.

sexta-feira, setembro 05, 2008

HUGO'S POINT - Um blog 99,9% fiável!


Hoje deparei-me com uma situação pela qual tenho particular desgosto em encarar. Mas antes de passar a descrevê-la convenientemente, devo dizer que das várias situações que me tiram do sério, a traição não é uma delas, o espancamento descarado dos meus genitais também não. Na verdade, prefiro que me aconteça qualquer uma delas do que me deparar com uma situação destas que passo a explicar (NOTA: esta situação está a ser constatada demasiadas vezes, pelo que sugiro que seja inaugurada uma associação com o fim de exterminá-la rapidamente): Os preços acabados em 99!
Claro que todos os meus informados leitores sabem daquilo a que me refiro, e não duvido de que já tenham lido críticas a esta forma de…feitiçaria negra. No fundo isto é feitiçaria negra que no tempo da inquisição seria severamente punida. Porque o que estes preços fazem é, nada mais, nada menos, do que impingir-nos uma certeza sobre-humana de que não somos possuidores duma quantia de 100 euros para comprarmos determinado produto, mas se for 99 euros e 99 cêntimos, aí o caso muda de figura!
Inclusivamente já tenho assistido a diálogos como este:

“Puto, vi uma prancha, puto, que nem te digo…puto…uma cena que deve cortar os metrões duma forma ainda mais suave do que uma escova a pentear este meu cabelo de cor do trigo…”
“A sério, puto? Quanto é que era, puto?”
“200 euros, puto!”
“2oo euros puto? Népia, não dá puto…a minha semanada foi cortada, só tenho 150€ por semana agora puto…”
“Achas puto, o chavalo da loja faz-me um desconto a 199,99 puto!! O gajo tá a fritar bué, altes descontos, deve querer despachar o produto!”
“199,99 puto?! Metrix, mas isso é quase dado!! Bora lá comprar essa cena, puto!”
“Espera aí, vou só apanhar este metrão…”

Mas o mais grave desta brincadeira não está no facto de sermos descaradamente achincalhados pelos proprietários dos estabelecimentos comerciais que praticam este tipo de crime! O mais grave é quando chegamos à caixa registadora para pagarmos a nossa PSP a 169,99 e a operadora pergunta-nos muito delicadamente “Posso ficar-lhe a dever um cêntimo?”. Inicialmente esta pergunta não nos causa qualquer tipo de transtorno e respondemos afirmativamente à pergunta que nos foi feita. No entanto, quando chegamos a casa e acalmamos a euforia por termos encontrado uma PSP a 169,99 euros, enquanto que geralmente custa uns exagerados 170, nos apercebemos de que fomos claramente aldrabados, humilhados e pateticamente violados pelo demónio dos 99! Ao reflectirmos um pouco na nossa acção, chegamos à conclusão de que aquela pergunta “Posso ficar-lhe a dever um cêntimo?” nos fez pagar os mesmos 170 euros que pagaríamos em qualquer loja, e não a modéstia quantia de 169,99!

Outra situação que me aborrece, por ser semelhante ao caso anteriormente referido, é quando estou a assistir a um belo momento de publicidade quando esse momento é interrompido por um anúncio a um produto que se orgulha de aniquilar 99,9% das bactérias da boca, visto que uma lavagem normal dos dentes retira apenas (informação adicional ofertada pelo mesmo anúncio) 25% das mesmas. Esta percentagem de 99,9 parece-nos bastante oportuna, mas se pararmos por um momento para reflectirmos nesta questão (eu parei por um momento para reflectir nesta questão), reparamos que estes 99,9% podem ser traiçoeiros! Estava eu no banho a lavar o espaço entre o dedo mindinho e anelar do meu pé esquerdo quando pensei: “Mas…e se as bactérias que são eliminadas por aquele produto (99,9%) são as bactérias mais inofensivas? E se aquela bactéria que falta exterminar (a sacaninha do 0,1%) for a principal responsável pelo mau hálito matinal? E se for essa bastarda a causadora do escorbuto ou outras doenças orais?! Hãn?!” É bastante óbvio que as mais facilmente eliminadas são sempre as mais fracas não é verdade? Eu confesso que tenho um certo receio daquele 0,1%! Por isso faço aqui um apelo aos leitores deste informativo blog para que não se deixem levar pela ilusão dos 99, sejam eles preços ou percentagem de bactérias orais eliminadas! Eu cá fico-me pela escova de dentes que elimina 25% das bactérias, mas ao menos que sejam as mais fortes e que fiquem as mais inofensivas. Eu corro o risco!



AGRADECIMENTOS: Hoje agradeço apenas àqueles estabelecimentos que não optam pela publicidade enganosa dos 99, e já agora quero congratular a SIC por ter inventado mais uma novela de bom gosto, que é a rebelde way! Já não faltavam as 257 novelas que ocupam o espaço que vai das 21:30 horas às 4 da manhã, ainda tiveram o bom senso de meter mais uma para os grandes apreciadores desta forma de arte! Parabéns, a sério! Cumprimentos aos pais.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Por um Portugal mais limpo...


Boas! Sapientes e carismáticos visitantes do meu aprazível blog, tenho a dizer, antes de passar à apresentação do didáctico conteúdo desta postagem, que este texto foi escrito há já alguns dias, pelo que os referentes episódios foram já passados na semana passada, talvez antes.
É-vos com certeza conveniente saberemos motivos que me levaram ao atraso da publicação desta postagem. Pois bem, antes de vos referir estes motivos quero apenas que saibam que esta longa ausência da escrita não foi em vão, mas foi sim por motivos de investigação, investigação essa que penderá em prol do blog. Durante estes cerca de 4 meses de ausência de postagens no Hugo’s Point, efectuei uma viagem ao Tibete, onde recebi alojamento no Mosteiro de Ping Xiu Pong, um mosteiro de monges que respeitam a pureza da alma e vivem em harmonia com “a matéria”. Nesta estadia recebi um treino do Mestre Dai Un Po, onde aprendi diversas coisas: Aprendi a conter a dor através da respiração, conheci o caminho óctuplo de Buda e as quatro nobres verdades, aprendi a jogar mikado, ping pong e maijong. Do Tibete trouxe vários conhecimentos que espero poder partilhar convosco nestas postagens que decerto passarão a tocar-vos mais profundamente no espírito.
Depois desta curta introdução, passo a apresentar-vos então o texto em si, que foi para isso que vieram…

Houve um assalto a um banco em plena Lisboa. Finalmente aproximamo-nos do nível dos países desenvolvidos!
São este tipo de iniciativas que devem ser tomadas pela população portuguesa para responder ao apelo dos nossos governantes no que respeita ao desenvolvimento desta pequena província espanhola que é Portugal. Uma situação de reféns pareceu-me a mim ser uma forma de resposta a este tipo de apelo, sabendo que este tipo de situações são frequentes em países como os Estados Unidos. O que me arrelia mais no meio disto tudo foi o facto de, apesar do acto em si ter sido efectuado em Lisboa, Portugal, os assaltantes eram de nacionalidade brasileira. É chato! Finalmente uma ideia agradável e os sacanas dos brasileiros é que tomam a iniciativa. Não há direito!
Agora falando um pouco mais a sério, para mim a notícia foi chocante. Estava eu em casa duma amiga a jogar Buzz, quando entram pela porta da sala a dizer “Está a haver um assalto em Lisboa a um banco e há reféns!” Ouvido isto não fiz mais nada: Carreguei no botão amarelo do comando do jogo que sabia corresponder à resposta errada, sendo propositadamente eliminado da ronda do jogo. Fui à televisão da cozinha saber o que se estava a passar e foi aí que me apercebi da gravidade da situação: Afinal o botão amarelo correspondia à resposta certa! Tirei rapidamente uma 7up do frigorífico e fui jogar novamente Buzz, mas a verdade é que a minha pontuação a partir desse momento desceu drasticamente. O peso daquela notícia (do assalto ao banco) fez-me deixar de prestar atenção ao que a voz do Jorge Gabriel me dizia… “Queres estragar a campainha, jogador2?”
No final, tudo acabou bem para os reféns, mas menos bem para um dos assaltantes que acabou por ser alvejado e falecer. Ah, acabo de saber que afinal o assaltante não faleceu…após ser alvejado, ele acabou por morrer. O facto da polícia utilizar a expressão “falecer” deixa-me a sensação de que nos querem enganar...ninguém falece após levar um tiro. Somos capazes de falecer quando um cancro nos dita um fim à vida, e acho uma falta de respeito utilizarem este tipo de expressão quando “morrer” é a palavra certa! Mas já estou a divagar…
Poucos dias após o assalto, houve um incidente entre a polícia (se não me engano GNR) e três ciganos, o que resultou na morte duma criança de 11 anos de etnia cigana.
Prestando atenção a ambas as notícias, notei que em pouco tempo a nossa polícia limpou o sebo a um brasileiro e a um cigano. Finalmente começamos a limpar um pouco o país, já era tempo…Parabéns!


AGRADECIMENTOS: Hoje, após quase dois anos (faltam duas semanas) de escrita neste blog, as pessoas já me reconhecem na rua e vêm falar comigo. Normalmente perguntam-me “Olha lá, tu não és aquele frangueiro do Tires que acabou por ser dispensado nos juniores?!” ou então “Olha lá, tu não és aquele gajo que se espalhou ontem no passeio quando corrias atrás do autocarro?”. Respondo sempre afirmativamente a ambas as perguntas, pois sou honesto.
Um dia as pessoas hão-de me reconhecer como escritor, tal como é reconhecido o meu heterónimo José Rodrigues dos Santos, heterónimo esse que utilizo para escrever romances policiais.Obrigado a todos os que puxam por mim para postar neste blog, todas as postagens são dedicadas a vocês, escusado será dizer! Cumprimentos aos pais.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Jogos Olímpicos de Pequim



Boas! Caríssimos fãs ou meros cybernautas apreciadores de leitura alternativa, estou de cabisbaixo. Nada tem a ver com o facto de eu sentir dificuldades em demorar mais de dois minutos a possuir sexualmente uma mulher, apenas sinto-me insatisfeito e angustiado com variadas coisas.
No entanto, nada melhor para aumentar o moral do que falar sobre os nossos prestigiados atletas que estão em Pequim a honrar as cores portuguesas. Tenho a particular sensação de que este ano vamos ver a bandeira nacional a subir mais alto, indicando assim que fomos o primeiro classificado em qualquer prova! Estou cansado de ver Portugal em primeiro lugar apenas em competições como “Maior número de divórcios”, “País mais atrasado da Europa” ou “Maior taxa de analfabetismo” (esta última palavra é daquelas que ao lê-la, inicialmente parece ter um sentido completamente diferente daquele que ela realmente tem não é?). É verdade que isto dá-nos prestigio, é positivo saber que vencemos em tantos estudos feitos por universidades europeias, mas já chega…
Antes de passar à postagem propriamente dita, queria-vos dar as boas-vindas à nova casa do vosso blog! Apenas mudei a imagem do Hugo’s Point para ter uma desculpa por ter demorado tanto tempo a publicar uma nova postagem, mas acho que o blog ficou com um ar mais simpático…apesar de continuar a não me cumprimentar quando o visito.
Bom, paremos de divagar e passemos à postagem, que é para isso que os meus digníssimos leitores vêm aqui. Cá está ela:

Começaram finalmente os Jogos Olímpicos de Pequim, ou Beijing como preferirem. Este ano, a comitiva que embarcou rumo à capital chinesa está recheada de jovens promessas do desporto à escala mundial, e por isso merecem todo o apoio da população portuguesa. Fico bastante orgulhoso quando vejo que as nossas atletas olímpicas, pela primeira vez desde que me lembro, tiveram particular atenção e tiveram a sensatez de fazer a depilação no buço e nas axilas antes de partirem para os Jogos Olímpicos!
No entanto, não posso deixar de demonstrar a minha preocupação pelos atletas nacionais devido à competição que se aproxima. A verdade é que, apesar dos nossos atletas estarem muitíssimo bem preparados e motivados (disso não duvido, prometi sexo a cada um deles caso ganhassem uma medalha), o problema é que surgiu recentemente um atleta internacional que se tem mostrado bastante empenhado no que respeita a bater recordes. Este atleta a que me refiro bate recordes como a Martha Stewart bate claras, e duvido que os nossos portugueses consigam fazer frente a este gigante.
Refiro-me, obviamente a um senhor de nome Petróleo. Apesar de não conhecer pessoalmente este indivíduo, reconheço que nutro por ele um profundo sentimento de respeito. Todos os dias assisto à mesma notícia de abertura dos telejornais: “Petróleo bate um novo recorde”. Para ser sincero, desconheço qual a modalidade em que este atleta compete, mas seja ela qual for, aposto que o tipo vai ganhar medalhas!
Outra notícia que me deixou transtornado foi o facto de ter sabido recentemente que o senhor Oliveira Salazar já faleceu. Depois de ter sido este o indivíduo a ganhar o prémio de “melhor português de sempre”, convenci-me a mim mesmo que, com a aquisição deste prestigiado troféu, teríamos alguém suficientemente motivado para lutar por uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, mas infelizmente, e ao que soube, esse nosso atleta faleceu há já algumas décadas.

Já que falei sobre petróleo, e agora deixando de me fazer passar por ignorante, há algo a que tenho invariavelmente assistido e que me tem intrigado. Já nem é o constante aumento dos preços dos combustíveis, isso é algo a que nos habituamos. O que me intriga é o facto de TUDO (mas quando digo tudo é mesmo tudo, não é quase tudo) ter subido de preço com a desculpa do aumento do preço do petróleo. Não admito! Desde que esta tendência se tem verificado em todo o lado, tenho passado por momentos profundamente embaraçosos, como foi o caso do que me aconteceu recentemente em Monsanto, após me ter servido duma profissional da prostituição de nome Cassandra, profissional essa que costumo frequentar há já algum tempo e por quem sentia que a nossa relação chegava finalmente a algum ponto mais concreto. O que se passou foi o seguinte:

- Boas Cassandra, é o costume se faz favor.



- São 75€, garoto.
- 75?! Cassandra, deve haver aqui um engano na factura, eu costumo pagar 55€!
- Ah, sabe Hugo…o preço do petróleo aumentou…

Agora pergunto eu: O que é que o facto do preço do petróleo ter aumentado tem a ver com o aumento do preço do sexo oral?! Desculpem a minha frontalidade, mas a Cassandra foi uma p*** para mim! Os meus amigos já me tinham avisado que ela era uma p***, mas eu nunca quis ver as coisas dessa maneira, gostava demasiado dela, estava cego. Pois bem, o que importa aqui é que esta subida não é verificada apenas no preço da prostituição, como também nos restantes negócios, é intrigante!
E perguntam-me vocês: “Oh Hugo então mas porque raio é que, mesmo as coisas que nada têm a ver com o petróleo, também aumentaram o preço?!”. Em primeiro lugar, vocês não têm confiança comigo para me chamarem Hugo, por isso baixem lá a bolinha e tratem-me por Senhor Deus Grego Da Fertilidade Sexual. Em segundo lugar, a vossa pergunta é pertinente, no sentido em que não vos sei responder.

Para finalizar esta postagem, gostaria de apelar aos cidadãos do nosso Portugal que apoiassem tanto os nossos atletas Olímpicos como apoiam a nossa selecção nacional de futebol. Eu sei que é um pedido complicado, mas vejam bem: Podemos não ter o Cristiano Ronaldo, mas temos em Pequim o borracho da Vanessa Fernandes a nadar, correr e a pedalar pelas nossas cores. Força Portugal!


AGRADECIMENTOS: Hoje, após tantos meses de ausência, quero agradecer a todos aqueles que insistiram para que eu voltasse a escrever baboseiras (adoro esta palavra, e nem sequer pensei que o Microsoft Office Word a aceitasse sem sublinhar a vermelho por baixo, indicando que a palavra estava mal escrita ou simplesmente não existia) neste blog. Tenho também de agradecer à Jasmin do Alladino por me ter deixado dar-lhe o meu primeiro beijo. Reconheço que dei um beijo na televisão, mas ao menos ela não me deu barra, por isso é tão válido como qualquer outro beijo! Cumprimentos aos pais.

domingo, março 23, 2008

Almoço de família


Boas! A pedido persistente dos meus milhares de fãs…Vá…a pedido dos meus muitos…Bom…alguns fãs me…Na verdade, pedi aos meus raros fãs que me deixassem expor uma vez mais uma opinião bastante íntima a propósito dum assunto, mais uma vez, delicado. Ambos esses fãs…que na verdade são dois grandes amigos meus…imaginários…disseram que por eles estava tudo bem que eu escrevesse mais uma vez neste fantástico blog, desde que não falasse da relação que os três mantemos.
Tendo autorização concedida, decidi escrever sobre um assunto que está bastante (adoro a palavra “bastante”…lembra-me a palavra “abastado” e é coisa que não sou, é apenas um adjectivo que utilizo para me auto-qualificar quando tento cativar a atenção de amigas minhas…prostitutas, vá…) presente na actualidade e que tomei especial atenção esta tarde. Não, não vou falar em conhecidos meus (sim, tenho falta de amigos) que chegam da viagem de finalistas a dizerem que fizeram isto ou aquilo, nem irei referir os meus dejectos desta manhã após ter ingerido grandes doses de ovos da Páscoa na noite de ontem. Vou falar, isso sim, dum episódio bastante (cá está a palavra outra vez) bizarro, mas mesmo assim comum, desenrolado no GRANDE almoço de família pascal (espero que a palavra “pascal” tenha alguma coisa a ver com Páscoa, caso não tenha foi mal empregue na minha, modéstia aparte, muitíssimo bem estruturada frase.).
Visto já estar saturado de utilizar parênteses (que odeio), vou passar ao relato escrito do episódio que aconteceu durante almoço de hoje:


(melodia irritante)

Mãe: Oh mãe (a mãe da minha mãe é a minha avó, descobri ontem…raios partam os parênteses), não ouve o telemóvel tocar?
Avó: Ai…com este barulho como é que queres que oiça?

(a avó vai buscar o telemóvel ao bolso do casaco)

Avó: Ai pá, esqueci-me dos óculos, vê lá se consegues ler quem é.
Mãe: É a Fatinha!
Avó: Fatinha? Mas qual Fatinha?! A que lhe morreu o marido na semana passada?
Avô (sabiamente): Como é que queres que ela saiba se tu é que meteste o nome no telefone? (o meu avô tem problemas em utilizar a palavra “telemóvel”)
Mãe: Então mas de quem tinha morrido o marido na semana passada não tinha sido da Manela?
Avó: Da Manela? Quem dera à Manela que o marido lhe tivesse morrido. Podia ir prá cama com o outro sem o marido a desconfiar dela…
Mãe: Então mas atenda lá pra ver quem é!
Avó: …se bem que o marido também não é jóia-cara. Anda aí metido em viagens e deixa-a a tratar dos filhos!
Mãe: Dos filhos? Quais filhos? Então mas não era essa que dizia que filhos eram prás p**** que não usavam preservativo?!
Avó: Ai, tu também parece que confundes tudo! Essa era a Paula!...ou era a Manela?
Avô: A Paula é a que fugiu com o irmão pró estrangeiro! Então não atendes o telefone?
Avó: Gaita! (na verdade, foi utilizada outra palavra menos digna deste blog) Onde é que se carrega?
Avô: É no botão verde!
Avó: Então mas se eu não consigo ver o nome de quem me tá a ligar, vou lá conseguir ver qual é o botão verde! Tu também…
Avô: Não consegues ver, trouxesses os óculos! Paguei eu um dinheirão prá armação e nem os usas!

(A melodia irritante termina, anunciando assim o final da tentativa de chamada da “Fatinha”)

Avó( para o avô): Ah, olha pra isso! Já te sujaste todo com o marisco! (na verdade eram tremoços, mas quis dar a parecer que venho de famílias de grandes posses económicas) Dei-te a camisa nos anos e já tá assim toda cheia de nódoas!
Avô: Quem me ofereceu esta camisa não foste tu, foi o Chico!
Avó: Foi o Chico?! Mas achas que esse ladrão tem dinheiro pra comprar uma camisa destas?
Mãe: Não fale assim do seu filho, mãe! Olhe que ele também é meu irmão!
Avó: Mas não é esse Chico, o meu filho é um doce de rapaz…Quando é que ele vem lá da terra?
Avô: O Chico não é nenhum ladrão, ainda no outro dia fui caçar com ele!
Avó: É ladrão ele e a mulher! Alcoviteira dum raio manda os filhos virem-me roubar os limões à limoeira!
Avô: Mas nós nem temos limoeira, é laranjeira!
Avó: Ai a minha cabeça…

(passam 3 minutos. O telemóvel da avó toca.)

Avó (para a minha mãe): Vê lá agora quem é!
Mãe: É o João, marido da Fatinha…
Avó: Então mas esse não tinha morrido na semana passada?!
Mãe: Não, quem morreu foi o marido da Manela!
Avó: A Manela é que é uma jóia de pessoa!...…



Neste momento, fiquei confuso e decidi prestar mais atenção à erecção que se formava nas minhas calças devido a uma rapariga que tinha entrado no restaurante. A minha outra avó já perguntava porque é que a estava a pisar, mas nem dei conta que a erecção já tinha chegado à primeira fase. Sim, a minha erecção cresce para baixo…
O importante é que, ao menos, com este almoço passei a saber o seguinte:
- A Fatinha e o respectivo marido são simpáticos por terem ligado à minha avó a desejarem uma boa Páscoa;
- A Paula fugiu com o irmão para o estrangeiro;
- O meu avô comprou uma armação para os óculos da minha avó;
- O Chico caçador ofereceu uma camisa ao meu avô, e é também um bandido;
- A mulher do Chico também é uma bandida, assim como os filhos;
- O Chico (meu tio) é um doce de rapaz;
- A minha avó tem uma laranjeira;
- A Manela pensa que filhos são para as prostitutas que não compram preservativos, no entanto, ao que consta, ela tem filhos;- O Marido da Manela morreu na semana passada e era um vadio;
- A Manela também é uma vadia...ou é uma jóia de pessoa?!


AGRADECIMENTOS: Obrigado a Jesus Cristo por não se ter conformado com o facto de estar morto e, assim, ressuscitar, dando dessa forma oportunidade de haver Páscoa e, consequência disso, almoços de família…e férias.
Aviso: Os nomes das personagens envolvidas são fictícios, assim como o telefonema…ou o telefonema aconteceu mesmo?! Morram com esta dúvida!! Muahahahahahah!!!PS: Quem conheça a Manela por favor contacte-me com o fim de me esclarecer se a senhora em causa é uma vadia ou uma jóia de pessoa! Cumprimentos aos pais.

quarta-feira, março 05, 2008

"Fazer amor"


Boas! Incansáveis simpatizantes e adeptos do meu honorífico blog, trago-vos hoje uma postagem que debaterá um pouco um tema que me vem atormentando noite após noite nestes últimos anos. Aviso desde já que esta postagem não é aconselhável a pessoas embriagadas ou ainda a pessoas que tenham problemas com substâncias psicotrópicas (não sei bem porquê, mas esta postagem não é, de facto, aconselhável a essas pessoas, até porque trazem má clientela a este requintado local de discussão de assuntos de extrema importância). O texto de hoje fala sobre um pouco de tudo, mas fala, principalmente, sobre...nada. Este texto não fala absolutamente de nada, mas creio que vale a pena lerem-no.



Dizem que a nossa primeira vez nunca se esquece. Eu não sou excepção. Lembro-me da minha primeira vez como se fosse ontem, (não, não vou utilizar esta expressão para fazer uma piada fácil dizendo que a minha primeira vez foi ontem. Na verdade, tenho bastante orgulho em poder dizer que já passaram, no mínimo, duas semanas!) tinha eu vindo duma discoteca com uma holandesa debaixo do braço, quando nos enfiámos debaixo dos lençóis. Dizem também que o que é bom dura pouco, pelo que tenho orgulho em dizer que despachei o serviço em menos de dois minutos, sendo que um foi apenas para colocar o contraceptivo de maneira adequada. No final da relação, paguei-lhe o prometido e ela partiu.
Muitos dos meus amigos perderam a virgindade na mesma altura que eu, apenas com 18 anos ("apenas", sim, eu sei que me precipitei um pouco...), pelo que pensamos muitas vezes que devíamos era ter esperado pela mulher certa. Sinceramente nunca percebi bem o que seria isso da mulher certa, pelo que decidi perguntar ao meu pai.

Eu - Pai! Entraste tão de repente do quarto...
Pai - Então filho, o que fazes com esses lenços de papel todos em cima da cama?
Eu - Ah, pai...tou constipado...estas diferenças de temperatura são lixadas...
Pai - Parece que estas manchas brancas na coberta insistem em não sair...
Eu - Sim papá, já aconselhei a mãe a pôr para a lavagem a seco...
Pai - Filho, que zumbido é esse que vem debaixo dos cobertores?!
Eu - Zumbido?! Pai, endoideceste?! Olha...hmmm...pai...tenho uma pergunta muito importante para te fazer!
Pai - Sim, meu súbdito?
Eu - Pai...como é que é a mulher certa?...
Pai - Abre a página 37 dessa revista que tens aí em baixo dos lençóis e vê o poster desdobrável. Essa é a mulher certa!

É nisto que tenho orgulho no meu pai! Sabe sempre o que é que se passa na minha cabeça!...em ambas... De certa forma sempre me identifiquei com o meu pai, há quem diga até que somos bastantes parecidos. A minha mãe, por exemplo, está sempre a fazer-me ver isso: "És mesmo igual ao teu pai!" (diz isto principalmente quando deixo a tampa da sanita aberta depois de a usar, quando não puxo o autoclismo ou quando deixo o lavatório cheio de pelinhos depois de fazer a barba).
Bom, mas voltemos ao assunto principal. Há pessoas que me perguntam "Então, já fodeste?", outras perguntam-me, mais discretamente, "Então, já molhaste o pincel?", há ainda outras que optam pelo simples "Já praticaste o acto sexual/já fizeste sexo?", e, finalmente, há aquelas que mais comichão me fazem:
- "Então, já fizeste amor?"
Se já fiz amor?!?! Sei lá se já fiz amor, para mim o amor é um sentimento, não uma actividade de lazer...para mim essa pergunta é tão estúpida como "Então, já fizeste alegria?". Acho bastante parva a expressão "fazer amor" na medida em que sinto que o "amor" se anda a meter onde não é chamado. E temo que o "sexo" queira a sua vingançazinha, vingança essa que considero justa, visto o egocentrismo do "amor". Passo-me a explicar: Visto este câmbio da palavra "sexo" por "amor", temo que o "sexo" também se comece a meter nos lugares onde se meteria o "amor". Dou um exemplo: Com esta tendência, daqui a alguns anos vejo os padres, quando estão a juntar em matrimónio duas almas penadas, a dizerem "Tu, Hugo Pinto, aceitas sexualizar (por exemplo) Sylvia Saint na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte vos separe?" Ao que eu responderei: Sim, senhor superior, se quiser sexualizo-a já aqui em cima do altar para ter o consentimento de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com esta nova tendência o mundo inteiro iria sofrer uma mutação enorme: Por exemplo, o povo cigano, sobretudo as mulheres, teriam de mandar mudar as suas tatuagens de "amor de mãe" para "sexo de mãe"...ou "de pai", sempre poderia ficar melhor...lésbicas não aturo eu...
Outro exemplo seria no preenchimento de fichas de inscrições ou derivados: Nome: Hugo Pinto; Idade: 18; Amor: Masculino. Amor masculino? desculpem dizer isto mas não me sinto à vontade a escrever isto, sinto-me um bocado abixanado! O meu amor provém essencialmente, pelo menos na maior parte das vezes, do sexo feminino! (note-se que não sou nada homofóbico, apenas detesto homossexuais!)
Com esta expressão, "fazer amor", sinto-me um selvagem quando dou por mim a fazer apenas sexo, sinto que estou a enaltecer o meu instinto animal...e já chega de ser possuído por esse meu instinto às refeições...estou farto de comer ração numa tigela de metal duas vezes por dia!
Enfim, sinto-me um porco sujo só de pensar que faço sexo em vez de amor...ah, também me sinto um porco sujo porque não tomo banho.
Esta expressão vai-me baralhar as ideias, principalmente na altura do sexo, e tenho receio que isso interfira na minha vida sexual! Imagino uma cena do tipo:

Eu - Então querida, estás a gostar de fazer sexo comigo hoje? 'Tou uma bomba não 'tou?
Ela - Sexo? Oh querido eu disse-te que hoje não queria sexo! Não disseste que desta vez íamos fazer amor?
Eu - Oh querida, mas ainda o mês passado fizemos amor!
Ela - Então olha, se não é amor acabou-se a papa doce!

Para terminar queria deixar uma dúvida para quem se der ao trabalho de me responder...quando vamos a uma prostituta...fica mais caro fazer amor ou sexo? Não que eu esteja interessado, claro, mas é que tenho um amigo que queria saber...


AGRADECIMENTOS: Esta postagem é dedicada a todos aqueles que detestam a expressão "fazer amor", assim como a todos aqueles que adoram fazer sexo e se sentem satisfeitos com o cheiro a suor misturado com flúidos, que se sente após o acto sexual. Cumprimentos aos pais.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

A nova Swat portuguesa - ASAE

Boas! Carinhosos e extravagantes fãs do meu cósmico blog, como devem saber, há uma pequena quantidade de indivíduos em Portugal que se juntaram e formaram uma espécie de SWAT portuguesa da higiene alimentar, grupo esse denominado por ASAE. Esta representação minoritária duns quantos homossexuais obsessivos pela higiene e qualidade dalguns estabelecimentos na área da restauração têm atormentado a vida a alguns patrões e gente de bem, encerrando restaurantes, confiscando produtos, chamando nomes porcos a essa gente que apenas se esforça para poder viver com o mínimo de dignidade.
Pois bem, soube recentemente, por fonte segura, a minha imaginação, que essa…organização…vai passar a fiscalizar outras áreas para além dos serviços de restauração, incluindo casas funerárias, sexshops, bordéis e outros serviços prestados a consumidores desesperados. A boa notícia para vocês, meus idolatrados visitantes, é que tive acesso a um relatório duma fiscalização efectuada pela ASAE a um agência funerária, pelo que decidi aqui partilhar com vocês. Aviso desde já que o texto que se segue é da autoria de um agente e não da minha responsabilidade.


Estabelecimento fiscalizado: Agência funerária Cruz e Santos LDA.

“Ao abrir a porta do estabelecimento sentimos a penumbra a invadir-nos. Um tórrido cheiro a mofo correu-nos pelas narinas enquanto fazíamos os possíveis para conter a respiração. Um vulto suspeito saiu das sombras dirigindo-se ao balcão, as formas dele tornaram-se mais perceptíveis e senti um arrepio a subir-se a espinha. O vulto havia-se transformado numa desfigurado rosto humano, um sexagenário com aspecto de cadáver que nos interpelara com a sua voz assombrosa e aguda “Bem-vindos à minha humilde mansão do medo!!!” e completando esta frase diabólica com um assustador muahahahahahah gélido.
Apercebemo-nos de que por detrás do balcão havia uma portinha de madeira entreaberta que daria provavelmente acesso a uma cave. Subitamente, uma voz interrompeu o silencio que se instalara após o riso quase incontrolável do velho macabro. “Onde quer que deixe o seu almoço, pai?”. Os passos subiam neste momento as escadas da cave e uma personagem fantástica erguia-se da escuridão. Uma loiraça fantástica com um decote jeitoso atravessava agora o balcão exibia os seus lábios carnudos a esconderem a língua húmida. Ao sentir a erecção a preencher-me as calças, apressei-me a imobilizá-la com o cacetete, algemei-a e levei-a para a carrinha. No mesmo local efectuei um interrogatório intensivo mas sem respostas relevantes. Decidi-me por usar a força e violei-a abruptamente contra as portas laterais da Mercedes. Os gemidos ecoavam na carrinha enquanto o suor escorria-me pelas têmporas, caindo no seu lombo inquieto e evaporando de seguida com o calor que se instalara. Após o orgasmo questionei-me sobre a razão de lhe ter querido efectuar um interrogatório, mas não encontrei nenhum motivo lógico, pelo que lhe agradeci a sua disponibilidade e deixei-a sair em liberdade.
Quando voltei a entrar na agência já os meus colegas estavam a fiscalizar, o velho caquéctico estava agora amordaçado na cave enquanto o Zé-Tó, o encarregado pela missão, inalava algumas cinzas provenientes de caixas de porcelana suspeitas. Confiscámos algumas dessas caixas para analisarmos no laboratório mais tarde e procedemos ao reconhecimento do piso inferior.
O candeeiro vertical a meia-luz emanava um ambiente bastante perverso àquela divisão. O cenário deu uma ideia ao Manel que se apressou a partilhar com os restantes. Peguei então no meu telemóvel, carreguei duas vezes no botão verde e contactei a empresa que tinha já prestado os seus serviços à nossa organização umas semanas antes. Minutos depois, duas romenas bateram à porta da loja e apressámo-nos a dirigi-las à cave. Um strip de três quartos de hora finalizado com uma orgia de cinco para duas foi o suficiente para darmos a nossa fiscalização por terminada.
No final libertámos o proprietário do estabelecimento e comprámos-lhe o silêncio por meia dúzia de notas de 100.

Assinado: Rodrigues Queirós (chefe de departamento)”
---------------------------------------------------------

Esta foi uma página duma fiscalização não-oficial da ASAE que veio parar às minhas mãos após um contribuinte da minha parte num montante que ronda os 5 mil euros a uma entidade anónima. Espero que o investimento tenha valido a pena!
Para finalizar esta postagem, gostaria de vos informar que inaugurei recentemente uma empresa de publicidade e que já possui dois vídeos de propaganda que passarei de seguida a partilhar convosco.
PS: estes vídeos têm todos os direitos reservados.






AGRADECIMENTOS: Desta vez tenho de agradecer a duas pessoas em particular. “Vernardo” Fonseca pelas ideias inconscientemente partilhadas nas aulas de história que tiveram como consequência os vídeos que acabaram de visualizar, e também um agradecimento especial a Cláudio Pereira que me forneceu a ideia duma postagem sobre a ASAE. Quanto às restantes pessoas envolvidas na minha vida pública, privada e sexual, muito obrigado por tudo, quanto mais não seja por nunca me terem dado um tiro na cabeça! Cumprimentos aos pais.