sábado, fevereiro 24, 2007






Boas! Estrondosos amigos e comentadores do meu já bastante conhecido blog, hoje trago-vos uma história deveras fascinante. Depois de saber que Eça de Queirós tinha publicado um livro chamado “Os Maias”, reparei que a sua história não era original, e que já tinha lido aquilo em algum lado. E não me enganei. “Os Maias” de Eça de Queirós é uma imitação barata de um romance escrito pelo meu tetra-avô no século XV. Quando soube desta imitação de Eça de Queirós, vi-me obrigado a dar-vos a conhecer a verdadeira história de “Os Maias”. Aqui está ela.




Os Maias



A colmeia que os Maias vieram habitar no Outono de 2002 era conhecida no Bairro de Tires como o Sabonete, não pela forma mas sim por algumas décadas antes ela ter sido uma casa de alterne gay que havia ido à falência depois de só haver um único cliente a frequentá-la…e escusado será dizer nomes. Afonso Maia, o abelhão esposo da abelha-rainha da colmeia do Sabonete era aquele a que poderíamos chamar um bom líder, visto que depois de educar o seu filho Pedro deixou-o completamente autónomo e encarregou-o de ser ele próprio a procurar o seu próprio pólen e a abelha que seria mãe dos seus filhos. Apesar do seu pai sempre lhe dizer que o pólen servia única e exclusivamente para ajudar na criação do mel e nada mais que isso, Pedro Maia gostava sempre de apanhar grandes estalas. E foi precisamente durante uma estala que Pedro conheceu Libelinha Monforte, uma libélula bastante atraente filha do cruzamento entre uma varejeira e uma melga. Libelinha Monforte era uma libélula bastante atraente, com asas muito fininhas e com um traseiro que Pedro adorava.
E foi certo dia, durante outra estala devido ao pólen que Pedro Maia pediu a mão de Libélula Monforte em casamento, contra o consentimento do seu pai Afonso. Pedro e Libélula casaram-se e, ao contrário do que Afonso Maia julgava à partida, eram até muito felizes. Isto até ao dia em que de Itália chega um moscardo pertencente à corte real Italiana que deixa Libélula Monforte completamente louca. Depois de alguns enrolanços no pântano onde habitava Libélula Monforte, acabou por fugir com o moscardo italiano para paris, levando consigo um dos filhos que havia tido com Pedro da Maia, um rapaz. Pedro estava de rastos e agora, visto que Libélula Monforte tinha levado um dos seus dois filhos, tinha uma filha para criar. Pedro era uma abelha bastante fraca e com tiques um bocado amaricados por ter tido nascido abelha em vez de abelhão, o que o levou ao suicídio depois da tragédia com a Libélula Monforte. E perguntam vocês: Oh Hugo, como é que uma abelha se suicida?! Ao que eu respondo: Foi durante o ataque de um urso à colmeia onde Pedro costumava ir passar todas as noites, a Disco-Club Bee’s Free, em que um grande urso pardo atacou a grande colmeia e todos conseguiram fugir, excepto Pedro Maia que, mais uma vez com uma grande estala, decidiu ficar na discoteca até fechar, acabando na barriga no urso.
Afonso Maia viu-se então com uma neta nos braços para criar e, ainda sem nome e visto que era uma abelha-anã, Afonso Maia decidiu chamar-lhe Pequena.
20 Anos depois do nascimento, Pequena era conhecida na vizinhaça pela “Pequena abelha Maia”. “Todos lhe chamam a pequena abelha Maia…”. Ora bem, a pequena abelha Maia era uma jovem muito vivaça e apesar de anã, era muito jeitosa e fazia um mel delicioso. Certo dia, enquanto procurava pólen de flor em flor, encontrou um jovem pato preso numa armadilha para ursos. A pequena abelha Maia apressou-se a voar a quilómetros hora para auxiliar o pequeno patinho preto recém-nascido com ainda uma parte da casca do seu ovo na cabeça, que quase morrera naquela armadilha. Depois do auxílio, o jovem ficou em coma devido ao choque, e abelha Maia levou-o para casa para lhe tratar até ao dia em que ele acordasse. Esse dia chegou, outros dias passaram, e abelha Maia era agora muito feliz com o seu esposo Calimero, o patinho que salvara uns meses antes. A verdade é que Calimero, apesar de novo não deixava de ser um pato, o que o fazia muito maior que abelha Maia. Mas a verdade é que ambos eram muito felizes, e nada poderia meter-se nos seus caminhos para a felicidade.
Abelha Maia, agora com 25 anos tirara o seu curso de medicina e decidira abrir um consultório no Sabonete. Calimero era um jovem apresentador de televisão cheio de sucesso, depois do seu êxito ao apresentar o Fiel ou Infiel dos patos, um programa onde uma maravilhosa gansa engatava os ingénuos patos casados para fazerem amor com ela e depois era tudo filmado e mostrado às esposas dos patos traidores. Calimero era agora uma figura pública reconhecida em todo o lado, o que fazia dele um pato bastante endinheirado, ao contrário de Maia cuja ideia do consultório havia sido um fiasco. Abelha Maia era então sustentada por Calimero, mas ela não gostava disso, queria que ela também desse algum dinheiro para a casa, pelo que organizou um jantar para dar graxa à Abelha-rainha que havia substituído a esposa de Afonso Maia após a sua morte. Apesar de velho, Afonso Maia era um avô muito forte e decidiu ajudar abelha Maia na organização do seu jantar, preparando a lista de convidados. Abelha Maia deu o seu jantar numa colmeia vizinha que servia de hotel, pelo que deu o nome de “Jantar no Hotel Central” ao seu jantar. Neste jantar foram entregues Óscares aos mais ilustres actores, realizadores, argumentistas do cinema lusitano das abelhas, e também aos melhores apresentadores de programas e tudo o que tenha a ver com televisão. Abelha Maia venceu o Óscar de melhor co-apresentadora de televisão, no programa que a abelha Fátima apresentava no canal 3 das abelhas, o Sic 10 horas, onde Maia apresentava os horóscopos.
Com este prémio, abelha Maia tinha aumentado o seu prestígio e agora também ajudava Calimero a construir as suas vidas em conjunto como marido e mulher. Isto até ao dia trágico em que Afonso da Maia, depois de ter ido de férias à Disneyland em Pais, lhes traz um recado de Libélula Monforte: Calimero era irmão de abelha Maia. Calimero era o filho que Libélula Monforte tinha levado para França quando fugira com o italiano. Mas como? Como é que um moscardo, mesmo que italiano, podia ser pai de um pato? A resposta é muito simples. Libélula Monforte tinha um segredo nunca revelado. Libélula Monforte trabalhava na Colmeia de Alterne que dantes fazia concorrência com o Sabonete, o Sabão. O Sabão era então a colmeia de Alterne mais frequentada, uma colmeia de mais de 3 metros, onde um dia Libélula tinha tido relações sexuais com um pavão muito elegante, e era esse o pai de Calimero.
Mas agora Calimero e abelha Maia eram irmãos. A verdade é que Calimero se mantinha na ignorância, pois Afonso Maia apenas tinha contado a notícia à sua neta, Pequena Maia. Esta nunca tinha tido coragem de contar ao seu esposo, agora também irmão pelos vistos, que eles eram do mesmo sangue, filhos da mesma mãe. Apesar de saber disto, Abelha Maia continuava a ter sexo com Calimero. Até ao dia em que Afonso Maia descobre o incesto entre Pequena Maia e Calimero, e tem um ataque cardíaco que o leva à morte. Afonso da Maia, além de cardíaco tinha também diabetes devido ao mel, para quem não sabe. Foi depois deste triste incidente que a Pequena Maia decide contar toda a verdade a Calimero. Depois de saber da notícia, Calimero decide fugir para África, onde os patos pretos eram felizes, e deixa Maia completamente sozinha.
E é assim que acaba a história original de família Maia, uma família de belos princípios, mas com finais trágicos.




AGRADECIMENTOS: Desta vez quero agradecer a toda a gente menos a Eça de Queirós que, depois de ler a minha história original dos Maias decidiu imitar e agora tem um livro copiado muito mais famoso que o original. Eça, se estiveres a ler o Hugo’s Point só te quero dizer uma coisa: REPUGNAS-ME! Cumprimentos aos pais.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Anúncio alusivo ao aquecimento global:



Para que percebe pouco da língua que o senhor falou, o que ele disse foi:"O aquecimento global é algo muito grave, por isso leiam Hugo's Point"


Boas! Carismáticos amigos e companheiros do meu invulgaríssimo blog, hoje trago à praça pública um assunto bastante actual e que tem muito que se lhe diga! Sim, o facto do Carlos Malato apresentar todos os “Um contra todos” vestido de preto o que o faz parecer uma foca é muito interessante, mas não é disso que falarei hoje. Hoje sinto-me no dever de vos falar dum problema que não me tem deixado dormir muitas vezes, o que me faz viver dependente de produtos que contenham elevados níveis de cafeína para poder fazer estas magníficas postagens para vocês. Feita a introdução, estão prontas as bases para a postagem de hoje sobre o AQUECIMENTO GLOBAL DO PLANETA.

Muito bem, para todos aqueles que não fecharam de imediato a janelinha quando viram que o assunto de hoje era o aborrecido e já demasiado falado aquecimento global, tenho para vos dizer que não falarei hoje de prevenções e consequências deste tema. Mas há algo que todos temos de ter noção: A Terra está-nos a pôr um obstáculo no nosso caminho para alcançar a eterna felicidade, e os ignorantes dos ambientalistas o que é que fazem?! Metem-se a fazer campanhas a dizer “Ah, não atirem lixo para o chão porque senão a terra chateia-se e morremos todos…” PARVOÍCES! A Terra quer guerra, está-nos a provocar e a querer matar-nos, logo, o que nós temos de fazer é dar-lhe guerra e atirar todo o entulho possível para o chão, abater árvores e explorar todas as energias não-renováveis para ela (a Terra) ver quem é que manda realmente! Aqui o Hugo’s Point aconselha aos seus visitantes que façam o que está certo: Dêem luta! Não é o que fazemos quando levamos uma criança ao shopping e ela mete-se a chorar baba e ranho porque quer um brinquedo que custa um balúrdio?! O que é que nós fazemos?! Damos-lhe o brinquedo ou, para a educarmos e mostrarmos que nem todos têm aquilo que querem, dizemos que não pode ser e vamos embora? É óbvio que não damos o brinquedo!! Então porque é que havemos de ligar à chantagem emocional que o nosso planeta nos está a fazer?! É impressionante como a raça humana, aquela que se considera a mais inteligente, não consegue parar para pensar um pouco nisto: Nós não podemos fazer tudo o que a Terra quer. Temos de lhe demonstrar que temos sentimentos!
Uma, e talvez a única coisa a respeito disto que me preocupa é o facto de afirmarem que os icebergues estão a descongelar e que o nível médio das águas do mar vão subir por causa disso…isto é pura verdade e todos nós podemos constatar isso no Verão! Pensem bem: quando estamos na praia, mais precisamente na água e, como sempre, há aquele grupo de gordos renegados que decidem ir a correr para a água e atirarem-se mesmo para o nosso lado o que nos faz ficar todos molhados quando apenas queríamos estar com a água pelo nível da cintura para podermos urinar, o que é que acontece? Se estiverem bem atentos, poderão constatar que é nessa altura que a maré começa a subir. Isto porquê? Porque os gordos ocupam muito espaço no mar e ele (o mar) sente necessidade de se afastar deles, tendo assim de ocupar a areia onde estão as nossas toalhas. É o mesmo que pôr uma pedra num balde cheio…a água transborda. E quando os ditos gordos estão todos a fazer amonas dentro de água e a brincarem com os seus calções de banho que, devido à gordura, parece fio dental, quando damos por nós já a maré subiu 3 metros e apanhou as nossas toalhas! (Obviamente que isto não acontece só por eles serem gordos mas também porque nessa altura, enquanto esses gordos nos molharam quando só queríamos estar com a água pela cintura, nós já urinámos tudo o que tínhamos para urinar). Agora se isto acontece com meia dúzia de gordos imaginem o que acontecerá quando os icebergues, que para quem não sabe são montanhas de gelo, se descongelarem! Teremos água por todo o lado e todo o mijo que as crianças, velhas e inclusivamente eu deitamos no mar todos os dias quando vamos à praia estará a nosso redor! E ninguém poderá escapar!


Era somente isto que eu sentia necessidade de desabafar visto que vocês são os únicos que me compreendem, a minha família inclusivamente o meu cão ri-se de mim quando lhes falo disto… Mas como nem tudo na vida é mau, hoje para compensar este tema desgastante não temos o Sample da música do DJ Caldeira…que alívio não é? Assim não têm de comentar a dizer “Uau, mas que música DJ Caldeira, muito bem”, quando o que nos apetece é fazê-lo morrer a enfardar donuts naquela boca gordurosa!


AGRADECIMENTOS: Quero mandar um agradecimento muito especial ao produtor e realizador do filme “A teia da Carlota” por ter ideias tão estúpidas como eu! Cumprimentos aos pais.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Hugo’s Point in association with DJ Caldeira apresentam o seu novo êxito: “Food is not everything in life”!





Boas! Caros cidadãos e cidadãs, é já no próximo dia 11 que alguns de vocês poderão votar no referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez! Para não votarem deliberadamente e sem terem ponderado sobre esse assunto, decidi hoje vir ao meu blog dar assumidamente a minha opinião sobre a despenalização do aborto. A minha opinião é que o aborto é uma coisa muito bonita e que trará finalmente a paz mundial. Para saber a opinião dos portugueses saí à rua e fui perguntar-lhes se eram a favor do sim ou do não no referendo do próximo domingo. Surpreendentemente, houve uma grande percentagem de inquiridos cuja resposta era o “não” à despenalização do aborto. Pela minha maneira irritante de ser, tive de saber os porquês e com algum espanto denotei que essas pessoas possuíam alguma razão. Por isso, hoje trago-vos em mais uma calorosa postagem, os CASOS EM QUE O ABORTO DEVE SER FEITO!

Muito bem, em primeiro lugar queria apenas dizer que penso que o “sim” no próximo dia 11 não trará grandes benefícios para a nossa sociedade, pois mesmo que o “sim” vença, com as listas de espera que temos em Portugal quando pedirmos para fazer um aborto só temos vaga daí a cinco anos. De maneira a que quando a criança tiver…vá lá uns quatro ou cinco anos é que a vamos ter de matar. Dessa forma, estou quase certo de que caso o sim à despenalização do aborto vença, terá de haver outro referendo onde a questão colocada será: “Qual a forma com que devemos matar a criança quando só houver vaga para fazer um aborto depois de ela nascer?” e as hipóteses de resposta serão: “Afogamento, estrangulamento ou enfiá-la novamente dentro da barriga da mãe e aí mandar-lhe um tiro através da vagina da mesma para matar a criança”. Depois desta breve introdução, passarei a nomear os casos em que penso que o aborto deve ser feito:

1- Se os médicos nos derem a certeza de que a criança irá nascer gorda;
2- Se os médicos nos derem a certeza de que a criança daí a uns anos virará chunga, surfista ou gótica;
3- Caso haja dúvidas em relação à orientação sexual do menino (caso seja rapaz) quando crescer;
4- Sempre que o futuro pai seja o Cláudio;
5- Quando as ecografias constatarem que o feto irá nascer sem rabo, o que o levará à humilhação quando passar a puberdade;
6- Quando a mãe tiver sido vítima de violação…pelo Cláudio novamente;
7- Se o feto ainda dentro da barriga demonstrarem algum tique homossexual (não que eu tenha alguma coisa contra essa gente);
8- Caso tiverem para nascer gémeos;
9- Quando a mãe ou o pai não têm amigos para lhes pedirem para cuidar da criança quando quiserem ir dar uma rapidinha ao hotel Ibis;
10- Sempre que, no caso do bebé ser menina, os médicos nos garantam de que ela quando chegar à idade adulta nunca quererá ter uma experiência lésbica à frente dos seus namorados.

Ora bem, como eu sou sempre do contra, também tive de pensar em razões para as quais o aborto deveria ser penalizado. Elas são:

1- Sempre que os médicos nos garantirem, caso o bebé seja rapariga, que elas terão um futuro promissor na comunidade lésbica;
2- Caso o feto venha a nascer com ligeiras semelhanças a um tal Hugo Pinto;
3- Sempre que esse bebé possa algum dia vir a ser mais belo e possante que o anteriormente referido;

A meu ver, são apenas estas as razões pelas quais o aborto deveria ser penalizado.

Para saber a vossa opinião, decidi organizar o primeiro referendo nacional sobre o aborto. Para votarem, basta clicarem na imagem abaixo e escolherem a vossa resposta.




Obrigado pela cooperação!


AGRADECIMENTOS: Obrigado mãe e pai por não me terem abortado apesar de me terem feito sem rabo, obrigado a todos aqueles que já repararam que tenho falta dele mas que nunca gozaram e obrigado a todos os que votaram, sem vocês o Hugo’s Point não era o que é! Cumprimentos aos pais.