segunda-feira, novembro 17, 2008

Um novo rosto na literatura lusitana - Carlos Nobre, Pacman


Boas! Caríssimos fãs ou conjecturados visitantes deste imponente blog, hoje, para vossa calculável insatisfação, não vos trago uma postagem mas sim uma pequena história que se sucedeu ontem neste blog e que muitos de vocês (se não todos) ficaram aparte.



Ontem, dia 16/11/2008, o gerente/director/presidente/responsável/escritor deste blog (que por acaso sou eu) editei uma postagem neste mesmo blog que satirizava um dos vocalistas dos da Weasel, Pacman. A referida postagem, como é habitual, não tinha como objectivo ofender nenhum dos apreciadores da música da banda em questão, muito menos o seu vocalista.
O que se passou foi que, pelos vistos, a postagem chegou aos olhos dos elementos do fórum oficial dos da Weasel que teceram duras críticas sobre o texto que eu escrevi. Para complicar um pouco mais a minha pequena história de intrigas, um dos moderadores do fórum, André (conhecido também por p.l.u.r.) entrou em contacto comigo via Messenger a demonstrar os argumentos pelos quais aquele meu texto estava a passar os limites dos aceitáveis. Compreendendo o seu ponto de vista e querendo evitar conflitos com mais indivíduos, fiz questão de retirar a postagem do blog, bem como de fazer um pedido de desculpas público no fórum da banda.
Hoje, dia 17/11/2008, reflecti sobre o sucedido e cheguei à conclusão que acabei por fazer o mais acertado. No entanto, penso também que os nossos antepassados lutaram por hoje termos o direito inegável da liberdade de expressão, e que, por este blog ter como último objectivo ofender terceiros, os leitores dos textos deste blog deverão conter uma mente aberta e poder de encaixe de piadas que, muitas vezes, são escritas contra a verdadeira opinião do autor.
Por estas razões, decidi que hoje deveria voltar a colocar o texto à disposição daqueles que realmente têm poder de encaixe de piadas que possam ser lançadas a pessoas que idolatram, ou mesmo àqueles que se dirigem a este blog para lerem a opinião de uma pessoa que verdadeiramente nada percebe daquilo que escreve. Para essas pessoas, e só para essas, o texto (com algumas modificações oportunas) está disponível abaixo. Agradeço os comentários que alguns dos visitantes teçam em relação ao texto, mas devo deixar o aviso de que comentários de pessoas com pensamentos promíscuos que optem por deixarem críticas de conteúdo ofensivo serão eliminados. Obrigado pela atenção.


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Boas! Estimáveis fãs ou afáveis visitantes do meu cabotino blog, hoje falar-vos-ei dum tema que me foi chamado a atenção recentemente por uma pessoa que preferiu recorrer ao anonimato, e que, como é habitual neste tipo de casos, não pude deixar de escrever sobre o ocorrido. Para quem se interessa por coisas profundamente monótonas e insípidas, por favor, prossiga a leitura.

Carlos Nobre Neves, mais conhecido por Pacman, lançou recentemente um livro (a aproximadamente um mês) que é uma compilação das suas crónicas na revista do Correio da manhã. Uma espécie do que o Ricardo Araújo Pereira já fizera há algum tempo atrás com as suas crónicas na revista Visão. Mas então…o que trará de novo este rosto que se estreia na literatura portuguesa com o livro “Um outro amor: diário duma vida singular”? Muito! Para quem já leu as crónicas do indivíduo em causa na revista do Correio da manhã, saberá tão bem como eu que as suas crónicas são uma bela leitura de casa de banho e que dão um jeitão quando demoramos um pouco mais a fazermos as nossas necessidades, assim como quem já ouviu um CD dos da Weasel, banda a que tal personalidade pertence, saberá com certeza que o senhor é um verdadeiro prodígio a inventar palavras novas.
Para além desta sua primeira grande obra, que se juntará, certamente, aos grandes nomes da literatura contemporânea portuguesa como Gonçalo Amaral ou até mesmo Carolina Salbgado, Pacman tem já planeado, lá para o final do ano, o lançamento da sua primeira colecção de sonetos intitulada “Eu, como sou”. Para os mais curiosos, tenho em minha posse um dos muitos sonetos que o leitor poderá desfrutar com a compra deste volume:
Chovia lá fora, por Pacman:

Chovia lá fora,
E eu penso para mim:
Que belo som faz a chuva,
Plim-plim-plim…

Oiço o vento a soprar
Tipo uma cena bué má
Enquanto escrevo uma música
Com um uuhh-uhhh, yá-yá!

Leio a tua carta
E sinto-me apaixonado
Por cada palavra que escreves
Fico mais “acampangado”!

Os meus manos estão cá dentro
Bem juntinhos, ai tão bom!
Gosto muito de tocar tambor
E fazer Pom-pom-pom.


(AVISO: Este blog possui informação altamente falaciosa e muito raramente possui qualquer tipo de verdade. Apesar dos versos acima terem um potencial tremendo para bater qualquer Luis de Camões, foram escritos não por Pacman mas por mim. Assim como também é falso que o Pacman lançará um livro de sonetos…pelo menos que seja do meu conhecimento…)

Como podemos verificar após uma breve leitura deste belo soneto, a colecção de sonetos de pacman será, resumidamente, um ajuntamento de características que definem as letras musicais dos da Weasel: letras sem sentido, invenção de palavras e um vocabulário rico em onomatopeias.
Para finalizar esta postagem, gostaria apenas de advertir o leitor de que eu não sou contra a existência dos da Weasel pois até costumava gostar da banda na sua essência, e também não tenho nada contra o seu lead-singer. Apenas custa-me a perceber como é que uma pessoa que critica quem ganha a vida a falar da vida dos outros, acaba por editar um livro em que faz, precisamente, aquilo que afirma abominar. (Sim, é verdade que ele fala bastante do Benfica, e de música, entre outros temas, mas acaba por fazer criticas a determinadas personalidades).



AGRADECIMENTOS: Hoje tenho simplesmente a agradecer aos da Weasel por actualmente fazerem músicas tão complexas que me facilitam a vida para quando preciso de arranjar “batidas” para fazer letras a gozar, como as que contemplarão futuramente neste blog. Na verdade, as músicas da banda são simplesmente uma gigantesca repetição de “loops” que se estende por mais de três minutos de música. Um prodígio!
Sei que seguramente me criticarão por eu estar a fazer pouco duma das bandas mais comerciais portuguesas, mas acreditem, gosto tanto de da Weasel como muitos dos leitores, no entanto, tenho olhos para ver aquilo em que se tornaram. E como diz o outro, o pior cego é aquele que não quer ver! Cumprimentos aos pais.
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AGRADECIMENTOS: No presente dia desejo agradecer ao André (p.l.u.r.) por me ter chamado a atenção ao nível a que me estava a meter ao escrever tais barbaridades sobre o seu idolatrado Pacman, e também, já agora, à frequentadora deste blog, Maria Ana, pela correcção que me apresentou no seu comentário. Muito obrigado! Cumrpimentos aos pais.

7 comentários:

Anónimo disse...

mesmo sendo consumidor de musica dos da weasel, frequentador dos concertos, n poxo deixar de me rir desta postagens k esta bastante boa! os meus parabens continua!!

Anónimo disse...

infelizmente e o tipo de sociedade que temos, no inicio somos tds mto lutadores pelas utopias que nos guiam ,mas depois...... decidimos seguir a manada mesmo ja tendo lutado contra ela!!!

Anónimo disse...

Não tenho nenhuma crítica de conteúdo ofensivo!... masss estamos no mês "11" e não "10".

Já que os outros podem criticar o que escreves, como escreves e porque escreves, posso dar uma chamada de atenção para o facto que acima mencionei, correcto?

maria ana

Anónimo disse...

PS: não sei porquê, mas vejo sempre algo de construtivo e educativo nos teus "artigos"

maria ana

Sónia Santos disse...

Primeiro que tudo...é a primeira vez que venho a este blog,chamou-me a atenção pelo Fórum dos Da Weasel, só por isso, já lhes devias de agradecer a divulgação ah ah ah!!!Sou fã dos Da Weasel, continuo a gostar das músicas deles, tanto agora como há 10 anos atrás, há realmente quem ache que eles estão mais comerciais, eu não concordo, continuo a achar que as letras deles transmitem mensagens, quer elas sejam boas ou más.
Em relação ao teu post...o meu único comentário(e transcrevo o teu post,se me permites):
"...No entanto, penso também que os nossos antepassados lutaram por hoje termos o direito inegável da liberdade de expressão..."Se consideras isto porque dizes que"...comentários de pessoas com pensamentos promíscuos que optem por deixarem críticas de conteúdo ofensivo serão eliminados."
Vida de artista é assim, sujeita-se a ouvir o que quer e o que não quer!!!!
Continua o trabalho!!!

Anónimo disse...

lool adorei este teu desenho inicial!! tas mto globalizado! bjx e braxos de madrid! barajas!

Anónimo disse...

Primeiro, se achas que tens o direito à liberdade de expressão e as tuas criticas eram correctamente fundamentadas, não entendo porque alteras-te o texto original. Hum…pensado bem…talvez porque tenhas ponderado…ou alguém te auxiliou nessa ponderação…e chegas-te então a uma conclusão conclusiva…não li o que estava escrito anteriormente, por isso não vou julgar…mas pelo impacto causado não deveria ser muito assertivo.
Segundo, tomei conhecimento da edição do livro e comprei, li e gostei. Mas n vou discutir gostos….Bem, também li as crónicas na revista Domingo e de facto não posso e concordar contigo. Sempre admirei o pac pela sua capacidade de escrita, ele sabe usar a palavra e o mais importante…escreve com sentimento. Quanto aos sonetos supostamente inexistentes, faço apenas uma simples pergunta…já leste algum soneto do Pac? E que acho impossível criticar uma coisa que nunca viste, leste ou ouvis-te falar…
As letras dos da weasel fazem sentido para quem lhes dá algum sentido, para ser mais clara, para quem têm capacidade para as entender.
Para concluir, gostei do teu soneto, muito melhor que Luís de Camões.
Vany