quarta-feira, março 05, 2008

"Fazer amor"


Boas! Incansáveis simpatizantes e adeptos do meu honorífico blog, trago-vos hoje uma postagem que debaterá um pouco um tema que me vem atormentando noite após noite nestes últimos anos. Aviso desde já que esta postagem não é aconselhável a pessoas embriagadas ou ainda a pessoas que tenham problemas com substâncias psicotrópicas (não sei bem porquê, mas esta postagem não é, de facto, aconselhável a essas pessoas, até porque trazem má clientela a este requintado local de discussão de assuntos de extrema importância). O texto de hoje fala sobre um pouco de tudo, mas fala, principalmente, sobre...nada. Este texto não fala absolutamente de nada, mas creio que vale a pena lerem-no.



Dizem que a nossa primeira vez nunca se esquece. Eu não sou excepção. Lembro-me da minha primeira vez como se fosse ontem, (não, não vou utilizar esta expressão para fazer uma piada fácil dizendo que a minha primeira vez foi ontem. Na verdade, tenho bastante orgulho em poder dizer que já passaram, no mínimo, duas semanas!) tinha eu vindo duma discoteca com uma holandesa debaixo do braço, quando nos enfiámos debaixo dos lençóis. Dizem também que o que é bom dura pouco, pelo que tenho orgulho em dizer que despachei o serviço em menos de dois minutos, sendo que um foi apenas para colocar o contraceptivo de maneira adequada. No final da relação, paguei-lhe o prometido e ela partiu.
Muitos dos meus amigos perderam a virgindade na mesma altura que eu, apenas com 18 anos ("apenas", sim, eu sei que me precipitei um pouco...), pelo que pensamos muitas vezes que devíamos era ter esperado pela mulher certa. Sinceramente nunca percebi bem o que seria isso da mulher certa, pelo que decidi perguntar ao meu pai.

Eu - Pai! Entraste tão de repente do quarto...
Pai - Então filho, o que fazes com esses lenços de papel todos em cima da cama?
Eu - Ah, pai...tou constipado...estas diferenças de temperatura são lixadas...
Pai - Parece que estas manchas brancas na coberta insistem em não sair...
Eu - Sim papá, já aconselhei a mãe a pôr para a lavagem a seco...
Pai - Filho, que zumbido é esse que vem debaixo dos cobertores?!
Eu - Zumbido?! Pai, endoideceste?! Olha...hmmm...pai...tenho uma pergunta muito importante para te fazer!
Pai - Sim, meu súbdito?
Eu - Pai...como é que é a mulher certa?...
Pai - Abre a página 37 dessa revista que tens aí em baixo dos lençóis e vê o poster desdobrável. Essa é a mulher certa!

É nisto que tenho orgulho no meu pai! Sabe sempre o que é que se passa na minha cabeça!...em ambas... De certa forma sempre me identifiquei com o meu pai, há quem diga até que somos bastantes parecidos. A minha mãe, por exemplo, está sempre a fazer-me ver isso: "És mesmo igual ao teu pai!" (diz isto principalmente quando deixo a tampa da sanita aberta depois de a usar, quando não puxo o autoclismo ou quando deixo o lavatório cheio de pelinhos depois de fazer a barba).
Bom, mas voltemos ao assunto principal. Há pessoas que me perguntam "Então, já fodeste?", outras perguntam-me, mais discretamente, "Então, já molhaste o pincel?", há ainda outras que optam pelo simples "Já praticaste o acto sexual/já fizeste sexo?", e, finalmente, há aquelas que mais comichão me fazem:
- "Então, já fizeste amor?"
Se já fiz amor?!?! Sei lá se já fiz amor, para mim o amor é um sentimento, não uma actividade de lazer...para mim essa pergunta é tão estúpida como "Então, já fizeste alegria?". Acho bastante parva a expressão "fazer amor" na medida em que sinto que o "amor" se anda a meter onde não é chamado. E temo que o "sexo" queira a sua vingançazinha, vingança essa que considero justa, visto o egocentrismo do "amor". Passo-me a explicar: Visto este câmbio da palavra "sexo" por "amor", temo que o "sexo" também se comece a meter nos lugares onde se meteria o "amor". Dou um exemplo: Com esta tendência, daqui a alguns anos vejo os padres, quando estão a juntar em matrimónio duas almas penadas, a dizerem "Tu, Hugo Pinto, aceitas sexualizar (por exemplo) Sylvia Saint na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte vos separe?" Ao que eu responderei: Sim, senhor superior, se quiser sexualizo-a já aqui em cima do altar para ter o consentimento de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com esta nova tendência o mundo inteiro iria sofrer uma mutação enorme: Por exemplo, o povo cigano, sobretudo as mulheres, teriam de mandar mudar as suas tatuagens de "amor de mãe" para "sexo de mãe"...ou "de pai", sempre poderia ficar melhor...lésbicas não aturo eu...
Outro exemplo seria no preenchimento de fichas de inscrições ou derivados: Nome: Hugo Pinto; Idade: 18; Amor: Masculino. Amor masculino? desculpem dizer isto mas não me sinto à vontade a escrever isto, sinto-me um bocado abixanado! O meu amor provém essencialmente, pelo menos na maior parte das vezes, do sexo feminino! (note-se que não sou nada homofóbico, apenas detesto homossexuais!)
Com esta expressão, "fazer amor", sinto-me um selvagem quando dou por mim a fazer apenas sexo, sinto que estou a enaltecer o meu instinto animal...e já chega de ser possuído por esse meu instinto às refeições...estou farto de comer ração numa tigela de metal duas vezes por dia!
Enfim, sinto-me um porco sujo só de pensar que faço sexo em vez de amor...ah, também me sinto um porco sujo porque não tomo banho.
Esta expressão vai-me baralhar as ideias, principalmente na altura do sexo, e tenho receio que isso interfira na minha vida sexual! Imagino uma cena do tipo:

Eu - Então querida, estás a gostar de fazer sexo comigo hoje? 'Tou uma bomba não 'tou?
Ela - Sexo? Oh querido eu disse-te que hoje não queria sexo! Não disseste que desta vez íamos fazer amor?
Eu - Oh querida, mas ainda o mês passado fizemos amor!
Ela - Então olha, se não é amor acabou-se a papa doce!

Para terminar queria deixar uma dúvida para quem se der ao trabalho de me responder...quando vamos a uma prostituta...fica mais caro fazer amor ou sexo? Não que eu esteja interessado, claro, mas é que tenho um amigo que queria saber...


AGRADECIMENTOS: Esta postagem é dedicada a todos aqueles que detestam a expressão "fazer amor", assim como a todos aqueles que adoram fazer sexo e se sentem satisfeitos com o cheiro a suor misturado com flúidos, que se sente após o acto sexual. Cumprimentos aos pais.

7 comentários:

Anónimo disse...

HUMMMM e que tal fazer o amor??!! nao? olha logo com quem e k bela maneira de pedir o consentimento a deus... LOOOL

Anónimo disse...

ohhh sim entao tu k tens mto de homofobico nao haja duvida...LOOOL nada mesmo...

Anónimo disse...

ai ai ai depois de ler esta bostagem fikei assim a meios k excitado, mto excitado, tens o meu nr liga me....LOOOL

Anónimo disse...

por fim digo k para fugir as palermices foi uma postagem k veio trazer um ar dirty ao blog|!!! parabens!!!

Anónimo disse...

Oi huguinho, mas que erotico e exicitante........gostei!!!!

Abracinhos

Anónimo disse...

oi huguinho esqueci-me de assinar o comentário

Abracinhos,

Victinho

P.S. Não, não vai ser o feiticeiro de oz!!!!Lol, será outra peça muito mais fixe!

_Napoleão_IV_ disse...

Huguinho... OBRIGADA por nos teres contado, como foi a tua primeira vez... assim escuso de comprar o kamasutra LOOOL
devias fazer outra postagem A descrever AINDA MElhor tudo isso LOl... Finalmente uma postagem que tem a ver com o teu verdadeiro espirito :P Se o teu blog continuar assim, com uma vertente porno exacerbada, eu torno me uma leitora assidua.

BJum da mamalhuda4ever