(Fim da primeira parte):


Hugo saiu do confessionário por volta das 15.30, e exausto regressou a casa. Mal entrou em casa sentiu um cheiro a velas que vinha da casa de banho, e ao aproximar-se ouvia o som da água a borbulhar na banheira. É então que vindo detrás de Hugo surge Cláudio apenas com uma toalha a tapar o seu musculoso corpo.
- Preparei um banho para nós dois – segredou-lhe Cláudio ao ouvido.



(...continuação de O crime do padre Hugo...)


Hugo queria resistir, mas o corpo de Cláudio parecia demasiado bom para não ser comido. Era grande o dilema no qual Hugo se encontrava: por um lado ele sabia que apesar da noite passada o seu coração batia por Tânia, mas por outro...Tânia nunca lhe tinha feito uma surpresa destas, Tânia nunca se mostrara realmente interessada...e foi por isso que Hugo não resistiu à proposta de Cláudio. Estavam os dois confortavelmente deitados sob a espuma a borbulhar de tão quente que estava a água na banheira, até que de repente Cláudio começa a ter espasmos e a espumar da boca. Hugo não sabia o que fazer. Deu-lhe uma massagem entre ambas as virilhas, mas nada fizera acalmar o estado em que Cláudio se encontrava. É então que Hugo solta um gemido gay e passado poucos instantes Tânia entra de rompante na casa de banho e depara-se com o cenário. Nada podia ser pior: Hugo e Cláudio numa banheira com velinhas e espuma, com Cláudio a espumar da boca e Hugo a explorar o corpo de Cláudio. Mas Tânia não se deixou levar, e num ápice salta também para a banheira e tenta reanimar Cláudio, mas fora tarde demais.
- Está sem pulsação. – informa Tânia.
- Mas...mas...o que lhe aconteceu?
- Parece que parou a digestão...ele não devia ter comido aqueles 4 pacotes de bolachas do mini-preço, o bolo que a minha mãe fez, o pacote de pastéis de Belém, as 5 bolas com creme, os 7 palmiers recheados, os 2 pães com chouriço, os 12 travesseiros de Sintra, as duas embalagens de chipicaos, os 20 pacotes de batatas fritas, as 6 tabletes de chocolate...
- Olha Tânia... – interrompe Hugo envergonhado – isto não é o que parece...eu apenas estava na banheira com ele porque o ouvi gritar por socorro, e vim logo que pude tentar socorrê-lo...
- Então porque é que estás nu? – pergunta Tânia desconfiada.
- Porque é que estou nu? Então...porque a minha camisa era de algodão, e como esta água está muito quente podia encolhê-la...
- Só mais um pergunta então...Porque é que estás com a tua mão na pila do Cláudio?
- Na pila do Cláudio?!...Ah, pensava que era a minha...
Tânia percebeu que Hugo estava mais que envergonhado, por isso poupou-o da humilhação.
- Podes deixar de te justificar – disse Tânia com um sorriso maroto nos lábios – mas já agora...para quê as velinhas??
- OK!OK! Eu admito!! O Cláudio preparou-me um banho romântico e eu não pude resistir...o que é que tu queres?? Tu nunca me fizeste nada como ele me fez...NADA!
- É isso que tu queres? – pergunta Tânia provocada.
- Não é que eu queira muito mas...
Tânia não deixou Hugo acabar o que ia dizer. Agarrou na mão dele e dirigiu-o para o quarto. O ambiente estava perfeito: A chuva a cair lá fora, a luz semi-apagada, Hugo tinha feito a depilação nesse dia e tinha tomado viagra...nada podia correr mal! Então Tânia começa a despi-lo e deita-se por cima dele, enquanto lhe arranha o belíssimo corpo musculado. Hugo estava já dentro de Tânia quando de repente a porta do quarto cai ao chão com um estrondo de tal maneira intenso que as lâmpadas caíram do tecto e Hugo não conseguiu conter o seu esperma dentro de si. Hugo levanta-se e olha para a porta para ver o que a tinha derrubado, é então que entre o fumo da “explosão” surge a possessa Ana.
- O que fazes com a minha miúda?? – pergunta Ana com voz de demónio – Ela é só minha!!
Ana havia-se atirado para cima de Tânia e a bater-lhe por estar a traí-la com Hugo, enquanto este estava num cantinho do quarto a tocar-se enquanto olhava para esta luta de gatinhas assanhadas. Ana arremessou Tânia pela janela e agora estava prestes para acabar com Hugo também. É então que Hugo levanta-se e começa a flutuar com uma chama imensa à sua volta.
- Mundo...mandem-me as vossas energias... – dizia ele – Pelo poder de Terra, das Folhas, do Céu e do Mar, pelo poder da luta...vou castigar-te!
Hugo amarra Ana num ápice à cama de Tânia e coloca-se à frente dela ainda nu.
- O exorcismo vai começar! – grita Hugo com uma lágrima no canto do olho de tanto orgulho que tinha em si mesmo pelo seu primeiro exorcismo.
Decidido, Hugo vira-se de costas para Ana e começa a abanar o seu inexistente cu.
- Mas...mas...tu não tens cu!!! Ahhhhhh!!!!!!!.... – Ana tinha-se apercebido que Hugo não tinha rabo e começava a perder todas as suas forças malignas.
- Pois não! Olha para mim...não tenho rabo...fora daí Satanás! – berra Hugo.
Passado longas horas nisto, o diabo sai finalmente do corpo de Ana e vomita para os pés de Hugo enojado com o facto de ele não ter cu...e PUF! Numa bola de fumo o diabo desaparece.
É então que Ana acorda e olha para Hugo que ainda continuava com a sua dança do rabo, e apercebendo-se que este no lugar do rabo tinha apenas a continuação das costas atira-se também pela mesma janela por onde havia atirado Tânia momentos atrás.

5 anos depois...

Tudo corria normalmente. Hugo havia-se tornado Abade da sua paróquia após o anterior Abade ter falecido quando as calças de Hugo caíram enquanto este dava as hóstias na missa das 10:00, expondo a sua falta de rabo...levando o Abade a falecer de ataque de coração.
Hugo estava no topo do mundo, tinha agora tudo o que queria: uma paróquia só dele, um luxuoso renault 5 (na Cova da Moura não se pode querer mais...), e de vez em quando dava “umas por fora” com o Padre-Prior Sérgio. Enquanto isso, a bêbada Maria continuava bêbada e a lamentar-se pelos cantos por ainda ter os mesmos pesadelos em que Hugo tinha rabo e a perseguia em busca de um apalpão.
Tânia, Ana e Cláudio estavam no Paraíso a tocarem harpa em cima das nuvens e a servirem Nosso Senhor Jesus Cristo. Cláudio tinha sido promovido! Tinha-se tornado cupido! (Desculpa Cláudio, não pude resistir à imagem de ti com umas asinhas e um arco com flechas aos corações...).
Catarina, após a morte de Cláudio (com que tinha regularmente sexo às escondidas de Hugo) tinha sido possuída por outro demónio e tornara-se na Vilã Morcega (a vilã da história anterior).




AGRADECIMENTOS: Quero mandar um beijinho muito especial para os meus pais que me estão a ver lá em casa...Adoro-vos! Quero agradecer a todos os que votaram em mim e tornaram esta noite possível. Há também que agradecer a Deus nosso salvador por ser tão grande e nos salvar da Besta 666.
Esta história é dedicada a Cláudio Pereira, por ser tamanho amigo do fundo do meu coração de manteiga flora (os agradecimentos continuam a ser patrocinados por Manteiga Flora, a manteiga de Portugal!) e por se dar ao trabalho de comentar todos os meus posts por muitos ridículos que sejam.
Maria e Sérgio em segundo lugar de comments também, agradeço-vos por me darem força a chegar a este quase segundo mês de Hugo’s Point com a voracidade (seja lá o que for) com que eu estou. Tânia, obrigado por me fazeres feliz! Sem ti eu estaria de trombas e nunca poderia gozar com nada nem ninguém! (este agradecimento tá a ficar muito lamexas e extenso). Ana, agradeço-te também por seres tão machona e musculada e me deixares gozar contigo! Catarina Morceguinha, obrigado por desejares tanto a minha dança do engate...qualquer dia voltarás a vê-la...e por último, Catarina Catz, tu é que me tens de agradecer por teres sido a primeira pessoa a ser seduzida pela minha dança do engate! Cumprimentos aos pais.